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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2017 às 17:44

Petróleo fecha em alta, com recuperação de forte queda registrada após Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, em um movimento de recuperação das fortes perdas registradas na sessão de quinta. Em um dia marcado pela volatilidade, os investidores continuaram a digerir a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores de extensão nos cortes na produção por mais nove meses.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, em um movimento de recuperação das fortes perdas registradas na sessão de quinta. Em um dia marcado pela volatilidade, os investidores continuaram a digerir a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores de extensão nos cortes na produção por mais nove meses.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fechou em alta de 1,84%, a US$ 49,80 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent para agosto, que passou a ser o mais líquido, avançou 1,43%, a US$ 52,51 por barril. Na comparação semanal, o contrato do WTI teve baixa de 1,72% e o do Brent, de 2,05%.
Na quinta-feira, os preços do petróleo sofreram um tombo de quase 5%, após a Opep e dez nações de fora do cartel anunciarem, ao fim de uma reunião em Viena, que continuarão reduzindo sua oferta em cerca de 1,8 milhão de barris por dia por mais nove meses, até março de 2018. O resultado já era esperado pelo mercado e não agradou os investidores, que esperavam uma extensão mais longa ou cortes mais agressivos na produção.
Nas duas últimas semanas, a commodity havia acumulado uma forte valorização, com expectativas em relação à reunião da Opep, em meio a claro sinais de que os cortes seriam, de fato, prolongados. Para a estrategista-chefe de commodities do Royal Bank of Canada (RBC), Helima Croft, não houve uma repetição da declaração "surpreendente" de novembro, quando foi anunciada a meta de cada país nos cortes na produção. Para o RBC, os preços do petróleo devem ficar entre US$ 50 e US$ 60 por barril no médio prazo.
Em relatório a clientes, o analista Tim Condon, do ING Groep, destaca que quando o acordo foi anunciado em novembro, os preços subiram quase 10%. "O ING prevê que os preços do petróleo serão, em média, de US$ 50 por barril no segundo trimestre de 2017 e de US$ 45 por barril no terceiro e no quarto trimestres", diz o banco holandês.
O Danske Bank, por sua vez, diz que, apesar do cumprimento dos cortes por parte do cartel, o impacto global no mercado de petróleo foi pequeno. "Os cortes foram atenuados pelos aumentos da produção nos Estados Unidos e, assim, a produção global permanece incólume. Além disso, os estoques permanecem altos, em torno dos níveis de 2016, nos EUA, quando levadas em conta as flutuações sazonais", destaca Jens Nærvig Pedersen, analista sênior do Danske Bank.
Também nesta tarde, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA continua a avançar, subindo 2, na semana passada, para 722. Essa foi a 19ª alta consecutiva do indicador, registrando alta de 406 na comparação anual. 
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