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Mercado de Capitais

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 19:54

Ibovespa tem alta de 0,95%

O mercado brasileiro de ações manteve o ímpeto comprador e levou o Índice Bovespa à sua segunda valorização consecutiva, ao fechar em 63.257 pontos, com ganho de 0,95%. O movimento foi favorecido por um cenário de ausência de novas revelações que comprometessem o governo Michel Temer, somado à percepção de que as reformas estruturais ainda têm chance de sucesso no curto ou médio prazo. O volume financeiro totalizou R$ 9,508 bilhões, o menor desde a deflagração da mais recente crise política.
O mercado brasileiro de ações manteve o ímpeto comprador e levou o Índice Bovespa à sua segunda valorização consecutiva, ao fechar em 63.257 pontos, com ganho de 0,95%. O movimento foi favorecido por um cenário de ausência de novas revelações que comprometessem o governo Michel Temer, somado à percepção de que as reformas estruturais ainda têm chance de sucesso no curto ou médio prazo. O volume financeiro totalizou R$ 9,508 bilhões, o menor desde a deflagração da mais recente crise política.
O mercado iniciou o dia em alta, refletindo o avanço de matérias importantes para o governo no âmbito legislativo, como a medida provisória da liberação do FGTS. À tarde, ganharam importância a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e os intensos confrontos entre manifestantes e a polícia na Esplanada dos Ministérios, que tornaram necessário o reforço na segurança do Palácio do Planalto e a autorização para atuação do Exército para conter os protestos.
O Ibovespa atingiu a máxima do dia ( 2,16%) perto das 15h30, poucos minutos após a divulgação da ata de política monetária do Federal Reserve. No documento, os dirigentes do BC dos EUA pareceram concordar em elevar a taxa básica de juros "em breve". Segundo a ata, os dirigentes veem como "equilibrados" os riscos para a perspectiva econômica no curto prazo e que a perspectiva de médio prazo para economia "pouco se alterou" desde a última reunião. Os dirigentes reiteraram apoio para a continuidade da alta gradual na taxa de juros.
As manifestações contra o presidente Michel Temer em Brasília, que contaram com diversos pontos de conflito, bombas e focos de incêndios em ministérios, se refletiram nos mercados de câmbio e juros, que, por sua vez, contaminaram a bolsa na última hora.
Na análise das ações, houve alguma divisão entre as blue chips. Os papéis da Vale caíram 2,62% (ON) e 2,07% (PNA), acompanhando a queda do minério de ferro no mercado à vista chinês. Já os papéis da Petrobras avançaram 2,70% (ON) e 3,34% (ON), mesmo com a queda do petróleo. Os bancos seguiram a tendência e também avançaram. Banco do Brasil ON fechou em alta de 1,77%.
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Dólar sobe 0,45% em sessão volátil

Moeda norte-americana fechou pregão de ontem cotada a R$ 3,2803

Moeda norte-americana fechou pregão de ontem cotada a R$ 3,2803


/MARK WILSON/AFP/JC
O dólar teve uma sessão bastante volátil, oscilando várias vezes entre os territórios positivo e negativo. No período da tarde, os principais drivers foram a ata da última reunião do Federal Reserve, que no líquido trouxe alguns elementos um pouco mais dovish, e os protestos populares que terminaram em violência na Esplanada dos Ministérios.
O dólar à vista no balcão subiu 0,45%, fechando a R$ 3,2803. O giro registrado pela clearing de câmbio da B3 foi de US$ 1,611 bilhão.
No meio da tarde, o dólar perdeu força após a divulgação da ata do Federal Reserve. Já no fim do dia, o dólar renovou máximas, em meio às cenas de quebra-quebra em Brasília.