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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2017 às 20:06

Parecer de reforma trabalhista será lido hoje

Jereissati (e) e Ferraço (d) demonstraram alinhamento com governo

Jereissati (e) e Ferraço (d) demonstraram alinhamento com governo


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC
Em mais uma demonstração de alinhamento com o governo, o presidente do PSDB e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Tasso Jereissati (CE), anunciou juntamente com o relator da reforma trabalhista, o tucano Ricardo Ferraço (ES), que o parecer do projeto será lido normalmente na comissão hoje, e que o calendário de tramitação da reforma está mantido.
Em mais uma demonstração de alinhamento com o governo, o presidente do PSDB e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Tasso Jereissati (CE), anunciou juntamente com o relator da reforma trabalhista, o tucano Ricardo Ferraço (ES), que o parecer do projeto será lido normalmente na comissão hoje, e que o calendário de tramitação da reforma está mantido.
Na semana passada, logo após a divulgação dos áudios entre os donos da JBS e Michel Temer, que indicavam aval à compra de silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o relator do projeto anunciou a completa suspensão do calendário do projeto e afirmou que não apresentaria mais o relatório e que a reforma trabalhista havia se tornado "secundária". O anúncio de ontem representa um recuo do tucano. "Apresento o relatório da reforma trabalhista amanhã na CAE. Após a votação, apresento o parecer na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), como previsto. O calendário está mantido", anunciou.
Entretanto, o relator pondera que haverá pressão de outros partidos e que é possível que haja atrasos nas votações. A previsão era que o projeto fosse votado no plenário do Senado entre 12 e 15 de junho. Segundo o relator, a mudança em seu posicionamento aconteceu após reuniões com lideranças partidárias, que entenderam que era melhor dar continuidade à pauta.
Ferraço já havia anunciado que faria algumas modificações ao texto. Porém não haverá emendas de mérito no projeto que veio da Câmara. Para não correr o risco de que o projeto volte à análise dos deputados, o relator vai apontar as modificações em seu parecer contando com o compromisso de veto do presidente Michel Temer.
 
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