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Economia

- Publicada em 22 de Maio de 2017 às 22:22

Federasul quer mobilização empresarial para garantir as reformas

Roberto Hunoff
Embora favorável à aprovação das reformas trabalhista e da Previdência, a presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), Simone Leite, as considerou paliativas em manifestação para empresários, ontem, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Para ela, a grande mudança terá de vir por meio da reforma política.
Embora favorável à aprovação das reformas trabalhista e da Previdência, a presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), Simone Leite, as considerou paliativas em manifestação para empresários, ontem, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Para ela, a grande mudança terá de vir por meio da reforma política.
Simone Leite conclamou a classe empresarial a ter maior engajamento no processo político, assumindo posições e tornando-as públicas como forma de ocupação de espaços. "Silêncio e omissão não podem mais ser tolerados. Uma das razões para a crise que está aí se deve a isto", observou. Também entende que o Brasil está na véspera de uma grande mudança, que ocorrerá em 2018.
Segundo ela, entidades empresariais do Centro do País já estão se organizando para ir às ruas mostrar as suas posições. "A mobilização pode fazer com que os representantes no Congresso sigam votando as reformas que precisam acontecer com ou sem Temer", declarou. Simone espera que os que tiverem seu envolvimento comprovado em corrupção sejam punidos e que se restabeleça a tranquilidade institucional para que o Brasil supere a crise e volte a crescer.
A presidente da Federasul afirmou que esta ação é fundamental para contrapor o discurso de setores da esquerda e de sindicatos de trabalhadores, que transmitem informações inclusive mentirosas para colocar a população contra as reformas. "Como aceitar, sem resposta, manifestação do ex-presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva) de que o PT poderia ensinar o País a combater a corrupção", questionou.
Ela defendeu que a classe empresarial esclareça seus funcionários sobre os avanços que as reformas trarão. Citou o caso de sua empresa, onde os sindicatos têm distribuído material com inverdades sobre a reforma trabalhista. "Parei a empresa por 25 minutos, reuni os trabalhadores e expus a real situação da proposta do governo. Apresentei, inclusive, a realidade financeira do negócio", relatou, sugerindo que os demais empresários façam o mesmo.
Simone posicionou-se contra a reeleição, inclusive no Legislativo. "Ser político virou a melhor profissão do momento", afirmou. Segundo ela, o grande problema, no momento, no Rio Grande do Sul, tem sido a Assembleia Legislativa, onde deputados da oposição e os que recentemente saíram da base são contra os projetos de reforma propostos pelo governo. "Não que eu seja favorável a todas as propostas, mas elas visam assegurar sustentabilidade ao Estado para os próximos anos", argumentou.
 
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