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recursos humanos

- Publicada em 17 de Maio de 2017 às 23:32

Realização pessoal pelo trabalho é tema de evento

Lala Deheinzelin abordou novas relações com o ambiente em rede

Lala Deheinzelin abordou novas relações com o ambiente em rede


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER/JC
Desde ontem a Capital gaúcha sedia o Congregarh, congresso que tem como enfoque a gestão de pessoas em corporações. O evento, que acontece a cada dois anos, neste ano abordará a construção de um futuro com valor. Em seu primeiro dia, a futurista Lala Deheinzelin abordou questões relacionadas à sustentabilidade empresarial em um ambiente global ligado em rede.
Desde ontem a Capital gaúcha sedia o Congregarh, congresso que tem como enfoque a gestão de pessoas em corporações. O evento, que acontece a cada dois anos, neste ano abordará a construção de um futuro com valor. Em seu primeiro dia, a futurista Lala Deheinzelin abordou questões relacionadas à sustentabilidade empresarial em um ambiente global ligado em rede.
Para a autora do livro Desejável Mundo Novo, o atual cenário econômico e social não pode ser tratado simplesmente como "uma crise", e precisa ser visto e estudado pelo viés de uma "transição". "Assim como passamos do mundo plano para o redondo, estar em rede implica transformações", observa Lala.
Neste sentido, a autora defende que sejam revistos conceitos anteriormente tidos como consolidados. Com essa nova relação em redes, Lala defende que é necessário, mais do que nunca, que práticas colaborativas sejam adotadas. "No passado, precisamos de bússolas, hoje precisamos pensar no futuro. A empresa que não conseguir acompanhar essa evolução estará com problemas", acredita.
Lala sugere que o setor de recursos humanos deve atuar, sobretudo, como integrador dos demais departamentos das corporações. Assim sendo, seria o principal responsável pela implementação gradual de uma nova cultura empresarial. "É uma transição, precisamos estar preparados para mudar através da colaboração", avalia. Para tanto, as novas economias, como a colaborativa e compartilhada, são fundamentais.
"Sabe quanto tempo por ano, em média, se usa uma furadeira? 17 minutos. A gente quer o furo ou a furadeira?", questionou Lala, que, logo em seguida, mostrou sites colaborativos, brasileiros ou internacionais, de aluguéis de ferramentas. "Precisamos saber usar o 'estar em rede'", argumentou. Pelo pensamento de Lala, é necessário que haja horizontalidade criativa nas empresas, bem como total colaboração interna e externamente.
Parte do pensamento de Lala foi antecipado pela vice-presidente da promotora do evento, Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Crismeri Delfino Correa, que defendeu um mundo mais colaborativo. "Estamos em um mundo mais acelerado, mas também com mais trocas", lembrou. "Lutamos por mais horizontalidade nas corporações, mas também por um trabalho com maior valor", explicou Crismeri, não referindo-se a questões financeiras, mas de realização pessoal.
O Congregarh 2017 acontece até o dia 19, no Centro de Eventos da Pucrs.

Prefeito de Porto Alegre faz relatório do banco de talentos

Durante a abertura da edição deste ano do Congregarh, congresso promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), utilizou seu espaço de fala para fazer um relatório sobre o programa banco de talentos, implementado pela sua gestão em busca de nomes técnicos para as pastas de governo.
Marchezan relatou que 9.996 pessoas colocaram-se à disposição da prefeitura pelo programa. De acordo com o prefeito, em um primeiro momento, 14 voluntários cedidos pela ABRH trabalhavam 10h por dia; e, no momento, 23 voluntários trabalham 14 horas por semana cada.
Estes voluntários, até o momento, selecionaram 3.339 currículos e realizaram 1.231 entrevistas. O total de cargos preenchidos através do banco de talentos, segundo Marchezan Júnior, foi de 273. Ao final dos números, o prefeito não teve falsa modéstia. "Falo assim para me exibir, pois tenho muito orgulho disso", disse, ao lembrar que a medida causou desconforto no meio político.