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Economia

- Publicada em 17 de Maio de 2017 às 18:29

Especialistas alertam para novo ciberataque

Um novo ciberataque em grande escala com a intenção de roubar um tipo de moeda virtual afetou ontem centenas de milhares de computadores em todo mundo, informaram especialistas em segurança cibernética. Após o ataque da sexta-feira passada, pesquisadores descobriram um novo ataque virtual vinculado ao WannaCry (ransomware usado na semana passada), chamado Adylkuzz.
Um novo ciberataque em grande escala com a intenção de roubar um tipo de moeda virtual afetou ontem centenas de milhares de computadores em todo mundo, informaram especialistas em segurança cibernética. Após o ataque da sexta-feira passada, pesquisadores descobriram um novo ataque virtual vinculado ao WannaCry (ransomware usado na semana passada), chamado Adylkuzz.
O alcance do dano ainda é desconhecido, segundo Robert Holmes, vice-presidente de produto da Proofpoint, mas o especialista indica que "centenas de milhares de computadores" poderiam ter sido infectados, o que indica que o ataque é muito maior do que o causado pelo WannaCry.
"Suspeitamos que o WannaCry tenha inadvertidamente divergido a atenção desse uso mais sutil de vulnerabilidades vazadas da NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), já que nossas conclusões indicam que a ação do Adylkuzz é anterior ao ataque do WannaCry, tendo começado em 2 de maio ou antes", disse Holmes.
Concretamente, esse malware se instala em equipamentos acessíveis através da mesma vulnerabilidade do sistema operacional Windows usada pelo WannaCry, uma falha detectada pela NSA que vazou na internet em abril. O malware cria, de forma invisível, unidades de uma moeda virtual ilocalizável chamada Monero, comparável ao bitcoin. Os dados que permitem usar esse dinheiro são extraídos e enviados a destinos cifrados.
"(O vírus) usa com mais discrição, e para diferentes propósitos, ferramentas de pirataria recentemente reveladas pela NSA, e a vulnerabilidade foi agora corrigida pela Microsoft", afirmou Nicolas Godier, especialista em segurança cibernética da Proofpoint.
Para os usuários, "os sintomas do ataque são sobretudo uma redenção mais lenta do aparelho", sinalizou a Proofpoint em um blog. A empresa garante ter detectado computadores que pagaram o equivalente a milhares de dólares sem o conhecimento dos usuários. Segundo Robert Holmes, "já havia acontecido ataques desse tipo, com programas que criam moedas criptográficas, mas nunca nesta escala".
 
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