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Economia
- Publicada em 17 de Maio de 2017 às 16:29Petróleo fecha em alta após dado de estoques dos EUA
O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (17) em reação ao dado de estoques da commodity nos Estados Unidos, que mostrou queda na produção do país. Além disso, o dólar mais fraco em geral colaborou para o movimento.
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O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (17) em reação ao dado de estoques da commodity nos Estados Unidos, que mostrou queda na produção do país. Além disso, o dólar mais fraco em geral colaborou para o movimento.
O petróleo WTI para entrega em junho fechou em alta de 0,84%, a US$ 49,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançou 1,08%, a US$ 52,21 o barril, na plataforma ICE.
Segundo dados da FactSet, o fechamento do WTI foi o mais alto desde 28 de abril.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informou que os estoques de petróleo dos EUA caíram 1,753 milhão de barris na última semana. O recuo foi menor que a previsão de queda de 2,2 milhões de barris prevista pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, mas foi suficiente para apoiar as cotações durante o pregão.
Os estoques de gasolina tiveram queda de 413 mil barris na última semana, ante expectativa de recuo de 900 mil dos economistas. Os estoques de destilados tiveram baixa de 1,944 milhão de barris, mais que a previsão de queda de 1,2 milhão de barris.
Além disso, a produção de petróleo dos EUA caiu a 9,305 milhões de barris na última semana, de 9,314 milhões de barris por dia na semana anterior. O recuo na produção de petróleo no país foi o primeiro desde fevereiro.
O diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities USA, Bob Yawger, afirmou que a Arábia Saudita, principal produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), pode ficar feliz com o recuo na produção americana da commodity. Por outro lado, Gene McGillian, gerente de pesquisas da Tradition Energy, apontou que os estoques continuam em patamar alto.
O mercado monitora também as notícias do acordo para conter a produção, liderado pela Opep. O cartel deve se reunir em 25 de maio para decidir se estende a iniciativa por mais tempo, a fim de apoiar os preços.
