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Comércio Exterior

- Publicada em 16 de Maio de 2017 às 17:46

Exportações totais do Estado crescem 14,8%

Caderno Dia da Indústria- matéria soja4- credito Fernando Kluwe Dias- Secretaria da Agricultura

Caderno Dia da Indústria- matéria soja4- credito Fernando Kluwe Dias- Secretaria da Agricultura


FERNANDO KLUWE DIAS/FERNANDO KLUWE DIAS /SECRETÁRIA DA AGRICULTURADIVULGAÇÃO/JC
Influenciadas positivamente pelas commodities, que subiram 36% e somaram US$ 605 milhões, as exportações totais do Rio Grande do Sul aumentaram 14,8% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Totalizaram US$ 1,51 bilhão. A soja foi o principal produto do grupo, com US$ 551 milhões, um acréscimo de 35,3% na mesma base de comparação, com compras especialmente da China. "Além das commodities, beneficiadas pela recuperação dos preços internacionais, há a contribuição para o aumento das vendas externas gaúchas de importantes setores com grande participação na nossa economia: o automotivo, por exemplo, cresceu 26% na comparação com o ano passado, ajudado pela retomada econômica da Argentina. Foi decisiva, também, a renovação do acordo, no segundo semestre do ano passado, que envolve a exportação e importação de veículos e peças sob determinadas condições", explica o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao comentar, ontem, o resultado da balança comercial.
Influenciadas positivamente pelas commodities, que subiram 36% e somaram US$ 605 milhões, as exportações totais do Rio Grande do Sul aumentaram 14,8% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Totalizaram US$ 1,51 bilhão. A soja foi o principal produto do grupo, com US$ 551 milhões, um acréscimo de 35,3% na mesma base de comparação, com compras especialmente da China. "Além das commodities, beneficiadas pela recuperação dos preços internacionais, há a contribuição para o aumento das vendas externas gaúchas de importantes setores com grande participação na nossa economia: o automotivo, por exemplo, cresceu 26% na comparação com o ano passado, ajudado pela retomada econômica da Argentina. Foi decisiva, também, a renovação do acordo, no segundo semestre do ano passado, que envolve a exportação e importação de veículos e peças sob determinadas condições", explica o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao comentar, ontem, o resultado da balança comercial.
Para a indústria gaúcha o crescimento registrado nas exportações foi de apenas 3,6% (embarcou US$ 889 milhões). Entretanto, abril de 2017 contou com dois dias úteis a menos frente ao mesmo período do ano passado. O cálculo da média exportada por dia útil ajuda a corrigir essa distorção e, nessa métrica, as vendas externas subiram 15,1%. Os segmentos do setor secundário que exerceram as maiores contribuições positivas foram químicos (40,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (26,1%) e celulose e papel (32,4%). No segundo e terceiro casos, o nível exportado foi o mais alto para o mês em toda a série histórica, iniciada em 1996.
Um dado preocupante registrado nas exportações de abril é o fato de o setor de tabaco nunca ter vendido tão pouco neste mês, apenas US$ 37 milhões. A queda foi de 50,7%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial de tabaco do Rio Grande do Sul caiu 33,1% no acumulado dos últimos 12 meses terminados em março. Os segmentos de alimentos (-4,5%) e máquinas e equipamentos (-13,5%) igualmente acompanharam este movimento de redução nas exportações.
Ainda sobre abril, as importações totais foram de US$ 769 milhões, uma alta de 28,5%. Na separação por categoria de uso, bens intermediários (28,1%) e de Consumo (89,6%) puxaram o resultado para cima. Por sua vez, combustíveis e lubrificantes registraram leve incremento, (4,3%), enquanto os bens de capital permaneceram estáveis.
No primeiro quadrimestre de 2017, as exportações gaúchas alcançaram US$ 4,82 bilhões, crescimento de 17,1% em relação ao mesmo período de 2016. Desse total, a indústria foi responsável por US$ 3,62 bilhões (um incremento de 7,6%). Os melhores resultados vieram novamente de veículos automotores, reboques e carrocerias (59,4%), alimentos (12%) e químicos (13,5%). Já tabaco (-29,6%), celulose e papel (-14,1%) e madeira (-18%) registraram as maiores perdas.

Principais destinos das exportações gaúchas (abr 2017/abr 2016)

1º – China (+62,2%, atingindo US$ 573,4 milhões)
Principal produto: soja
2º – Argentina (+24,6%, US$ 147,1 milhões)
Principal produto: veículos automotores
3º – Estados Unidos (+12,5%, US$ 96,8 milhões)
Principal produto: armas de fogo
Fonte: Fiergs