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Consumo

- Publicada em 11 de Maio de 2017 às 21:39

Varejo aposta em mães para manter recuperação

Data servirá de termômetro para confirmar, ou não, a expectativa de retomada de negócios

Data servirá de termômetro para confirmar, ou não, a expectativa de retomada de negócios


FREDY VIEIRA/FREDY VIEIRA/JC
Depois de dois anos seguidos de retração, o varejo já experimenta aumento nas vendas, e entidades do setor fazem projeções otimistas para o Dia das Mães - que é a segunda data mais importante para o comércio, só perdendo para o Natal - para manter os negócios em trajetória ascendente. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), por exemplo, estima alta de 3,8% nas vendas do Dia das Mães neste ano, depois da queda de 8,3% em 2016. Para o SPC Brasil e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), a data pode movimentar até R$ 14 bilhões, depois que pesquisas revelaram que sete em cada 10 brasileiros manifestaram intenção de fazer pelo menos uma compra na ocasião.
Depois de dois anos seguidos de retração, o varejo já experimenta aumento nas vendas, e entidades do setor fazem projeções otimistas para o Dia das Mães - que é a segunda data mais importante para o comércio, só perdendo para o Natal - para manter os negócios em trajetória ascendente. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), por exemplo, estima alta de 3,8% nas vendas do Dia das Mães neste ano, depois da queda de 8,3% em 2016. Para o SPC Brasil e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), a data pode movimentar até R$ 14 bilhões, depois que pesquisas revelaram que sete em cada 10 brasileiros manifestaram intenção de fazer pelo menos uma compra na ocasião.
Outra sondagem, realizada pela plataforma de e-commerce Mercado Livre, revela que a maioria dos presentes (69%) será paga de forma parcelada. Segundo a Ebit, empresa especializada em varejo eletrônico, a data deve movimentar R$ 1,73 bilhão apenas em compras on-line, o que representará alta de 7% sobre o faturamento na data em 2016.
"Há alguns sinais de que o varejo deve iniciar uma trajetória lenta de recuperação já a partir deste semestre. O Dia das Mães servirá de termômetro para confirmar, ou não, essa expectativa", disse Honório Pinheiro, presidente da CNDL.
Para o dirigente, apesar de os números já darem sinais de uma reação na demanda, o consumidor ainda está cauteloso. De acordo com a pesquisa da entidade, feita em parceria com o SPC Brasil, somente 10% dos entrevistados disseram que têm a intenção de desembolsar mais com os presentes na comparação com o gasto do ano passado. A maior parte (38%) planeja gastar a mesma quantia que em 2016, enquanto 27% pensam em diminuir.
A pesquisa do Mercado Livre vai na mesma direção, revelando um viés ainda mais cauteloso. Pelo levantamento caiu de 69% para 57% a fatia de filhos que querem gastar até R$ 250,00 com presente. Entre os que pretendem desembolsar até R$ 500,00, a fatia de 19% deste ano repetiu a do ano passado. "De modo geral, o brasileiro está cauteloso, mas disposto a não deixar a data passar em branco", resumiu Pinheiro da CNDL.
Os motivos apontados pelos consumidores para diminuir, ou manter o gasto com o presente, de acordo com a pesquisa da CNDL e do SPC, são: necessidade de economizar (46%), dificuldades financeiras (29%), cenário econômico instável e aumento da inflação (23%), e endividamento (14%). Entre a minoria, que pretende aumentar os gastos com presentes, o desejo de comprar um produto melhor (43%) e o encarecimento dos presentes (40%) são os fatores mais mencionados.

Comércio brasileiro recua 1,9% em março frente a fevereiro, diz IBGE

As vendas do varejo recuaram 1,9% em março, frente a fevereiro, na segunda queda seguida na comparação com o mês anterior. O desempenho do setor de hipermercados e supermercados ajudou a pressionar o resultado para baixo. Frente a março de 2016, a perda é de 4%, a 24ª taxa negativa consecutiva. No primeiro trimestre do ano, a queda foi de 3%. Esta é a menor redução trimestral desde o primeiro trimestre de 2015, quando caiu 0,8%. No resultado acumulado em 12 meses, o recuo é de 5,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A queda foi bem maior que os 0,7% esperados pela média do mercado.
Em fevereiro, o comércio teve queda de 3,2% frente a fevereiro de 2016. Desde maio de 2015, o indicador acumulado em 12 meses apresenta taxas negativas. Das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro registraram queda nas vendas na passagem entre fevereiro e março. O pior desempenho foi de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com perda de 6,2%. Também tiveram recuo os segmentos de tecidos, vestuários e calçados (-1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,5%); e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,5%).
Por outro lado, as vendas de móveis e eletrodomésticos foram destaque positivo, com alta de 6,1%; seguidas por livros, jornais, revistas e papelarias (5,6%); combustíveis e lubrificantes (1,1%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,9%). Em relatório a clientes, o Bradesco apontou que houve surpresa negativa com os dados de varejo em março - a estimativa era queda de 0,7% -, reforçando as frustrações observadas em outras divulgações de indicadores de atividade econômica.

Procon Porto Alegre orienta sobre renegociação de dívidas

O Procon municipal está coordenando, em Porto Alegre, uma ação de renegociação de dívidas. A iniciativa é do portal consumidor.gov.br, serviço público do Ministério da Justiça e Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para solução de conflitos de consumo via internet. Até o dia 31 de maio, o Procon ajudará os porto-alegrenses na utilização desta plataforma para realização da renegociação, que conta com a participação das seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander.
A atividade é resultado de parceria entre a Senacon, o Banco Central, o Sebrae, a Febraban e a Serasa. "Até o final do mês divulgaremos a ação da Senacon e auxiliaremos os consumidores que têm dificuldade de acesso à internet no passo a passo da renegociação on-line de suas dívidas", ressalta a diretora executiva do Procon municipal, Sophia Martini Vial. As pessoas que já utilizam a internet podem acessar o site em casa ou no trabalho.
Para fazer a renegociação, o consumidor precisa ter uma conta de e-mail válida, o contrato ou boleto de pagamento da dívida com o banco e deve dispor ainda de uma previsão do valor que poderá desembolsar por mês. "A renegociação é uma ferramenta que possibilita ao consumidor pagar sua dívida dentro de um orçamento programado, sem precisar recorrer ao sistema Judiciário", destaca Sophia Vial. Inicialmente, ao acessar o consumidor.gov.br, deve-se fazer o cadastro para receber login e senha. A partir disso, basta selecionar uma instituição financeira cadastrada e formalizar a solicitação de renegociação de débitos.