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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 22:13

Itaú negocia a compra de parte da XP Investimentos

Benchimol lidera corretora que tem capital do fundo Atlantic

Benchimol lidera corretora que tem capital do fundo Atlantic


/XP INVESTIMENTOS/DIVULGAÇÃO/JC
O Itaú Unibanco está em negociação para comprar uma parte da XP Investimentos, maior corretora independente do País e que se prepara para realizar sua abertura de capital (IPO, oferta inicial de ações na siga em inglês). Segundo a revista Exame, o negócio seria de cerca de R$ 6 bilhões, e envolveria 49,5% das ações da corretora, que avalia abrir capital neste ano.
O Itaú Unibanco está em negociação para comprar uma parte da XP Investimentos, maior corretora independente do País e que se prepara para realizar sua abertura de capital (IPO, oferta inicial de ações na siga em inglês). Segundo a revista Exame, o negócio seria de cerca de R$ 6 bilhões, e envolveria 49,5% das ações da corretora, que avalia abrir capital neste ano.
Em comunicado enviado ao mercado, a maior instituição financeira do País confirma as conversas com a XP, mas acrescenta que não são conclusivas. "O Itaú Unibanco Holding S.A. esclarece a seus acionistas e ao mercado em geral que vem mantendo discussões com a XP Investimentos S.A. em relação à aquisição de participação acionária minoritária na empresa, que não ensejará alteração de controle", disse o banco em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliário (CVM).
A corretora já deu início ao registro de IPO na CVM. Caso a negociação com o Itaú avance, esse processo deverá ser cancelado.
A XP, fundada em 2001, é liderada por Guilherme Benchimol e tem a participação do fundo de investimento americano General Atlantic em seu capital. Nos últimos anos, comprou outras corretoras, como a Clear e a Rico, e, com mais musculatura, decidiu abrir capital. O plano, no entanto, sofreu atraso após a divulgação de que um hacker teria tido acesso a dados dos clientes.
Procurada, a XP afirmou que avalia constantemente alternativas de expansão e que embora o processo de IPO segue em curso, não descarta a participação de sócios minoritários, desde que não ocorra alteração do controle. "Conforme previsto, a empresa segue com o processo de abertura de capital (IPO na sigla em inglês) junto à CVM. No entanto, não descarta a entrada de um sócio privado com participação minoritária. A companhia esclarece que não considera a possibilidade de venda ou alteração do controle da sociedade", explicou, em nota, a corretora.
O Itaú teve lucro recorrente no primeiro trimestre de R$ 6,176 bilhões, alta de 6,2% sobre o trimestre anterior e de 19,6% na comparação com o mesmo período de 2016. O lucro líquido foi de R$ 6,05 bilhões, aumento de 9,2% e de 16,7% nas comparações sequencial e anual, respectivamente.
O resultado do maior banco privado do País é reflexo do controle de despesas administrativas e melhor qualidade de sua carteira, o que resultou em menos provisões para perdas com calotes.
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