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Mercado de Capitais

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 18:58

Ibovespa avança 1,62%

O Índice Bovespa teve ontem mais um pregão de ganhos firmes, favorecidos pela perspectiva positiva com a reforma da Previdência e pela trégua na instabilidade dos mercados de commodities. Em alta desde a abertura, o indicador chegou ao final do dia em alta de 1,62%, aos 67.349 pontos, maior pontuação desde 23 de fevereiro. O volume de negócios cresceu em relação aos últimos dias e somou R$ 8,5 bilhões, num sinal de maior participação dos investidores estrangeiros.
O Índice Bovespa teve ontem mais um pregão de ganhos firmes, favorecidos pela perspectiva positiva com a reforma da Previdência e pela trégua na instabilidade dos mercados de commodities. Em alta desde a abertura, o indicador chegou ao final do dia em alta de 1,62%, aos 67.349 pontos, maior pontuação desde 23 de fevereiro. O volume de negócios cresceu em relação aos últimos dias e somou R$ 8,5 bilhões, num sinal de maior participação dos investidores estrangeiros.
A Bolsa já iniciou o dia em alta, dando continuidade ao movimento da véspera, quando havia subido 1,15%. A conclusão da votação dos destaques ao texto-base da reforma da Previdência na comissão especial sustentou o ânimo nos negócios, assim como especulações otimistas quanto à capacidade de articulação do governo para aprovar a matéria no plenário da Câmara. Os dados de inflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) agradaram os analistas e também contribuíram para o bom humor do investidor, a três semanas da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
A recuperação das commodities deu condições para sustentar as ordens de compra. A queda além do esperado nos estoques de petróleo nos Estados Unidos levou os contratos futuros da commodity a fecharam com ganhos superiores a 3%. Segundo o Departamento de Energia, os estoques de petróleo dos EUA caíram 5,247 milhões de barris na última semana, contra estimativa de redução de 1,7 milhão de barris. O petróleo WTI para entrega em junho fechou em alta de 3,16%, a US$ 47,33 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançou 3,06%, a US$ 50,22 o barril, na plataforma ICE.
As ações da Petrobras responderam com altas de 3,16% e 4,17%. Os papéis da Vale enfrentaram alguma instabilidade, principalmente no período da tarde, e terminaram o dia com ganhos de 0,23% (ON) e 0,08% (PNA). As siderúrgicas seguiram em movimento de alta, tendo como destaque Usiminas PNA ( 2,63%) e Gerdau PN ( 2,51%). As ações do setor financeiro também tiveram desempenho positivo, com destaque para Banco do Brasil ON ( 2,93%) e Bradesco ON ( 2,12%).
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Dólar tem queda de 0,52%

O câmbio operou atrelado à fraqueza do dólar ante moedas emergentes e ligadas a commodities diante de forte recuperação do petróleo, em um dia mais calmo depois da aprovação do texto da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara ontem à noite, sem mudanças significativas. A fraqueza da divisa dos Estados Unidos foi vista também ante moedas fortes, cuja pressão veio depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, demitiu o diretor do FBI, James Comey, gerando incertezas políticas.
O dólar à vista no balcão terminou o pregão em baixa de 0,52%, a R$ 3,1678, após atingir máxima do dia a R$ 3,1742 (-0,32%) e mínima a R$ 3,1528 (-0,99%). O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 1,021 bilhão.
O fator que deu impulso ao real foi o fortalecimento das moedas de mercados emergentes e ligadas a commodities. Além de uma correção das recentes perdas, a alta de mais de 3% do petróleo, que avançou com a notícia de queda nos estoques dos EUA, sustentou os ganhos dessas divisas. Além disso, a inflação ao consumidor na China acima do esperado contribuiu para o movimento comprador.