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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2017 às 16:55

Choques externos e alta na capacidade representam riscos, diz Kakinoff da GOL

Agência Estado
O diretor-presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou nesta quarta-feira (10) que os principais riscos para o cumprimento do guidance fornecido pela empresa para 2017 são possíveis aumentos tarifários no quarto trimestre do ano, eventuais choques externos e possíveis crescimentos de capacidade na indústria aérea como um todo.
O diretor-presidente da Gol, Paulo Kakinoff, afirmou nesta quarta-feira (10) que os principais riscos para o cumprimento do guidance fornecido pela empresa para 2017 são possíveis aumentos tarifários no quarto trimestre do ano, eventuais choques externos e possíveis crescimentos de capacidade na indústria aérea como um todo.
A Gol prevê que, ao fim de 2017, terá uma frota média operacional de 115 aeronaves, sendo que, ao fim do primeiro trimestre desse ano, a empresa trabalhava com 116 aviões em sua frota operacional. Quanto à variação na capacidade (ASK), a companhia registrou uma redução de 2% nos primeiros três meses desse ano - o guidance para 2017 prevê que o ASK oscile na faixa entre 0% e -2% ante 2016.
A variação de capacidade, em termos de assentos, estimada pela Gol em 2017 é de redução de 3% a 5% na comparação com 2016, com o primeiro trimestre do ano registrando uma queda de 13% na base anual. O número de decolagens em 2017 também deverá diminuir entre 3% e 5% ante o ano passado, sendo que, entre janeiro e março de 2017, o volume de decolagens foi 14% menor que o do mesmo período de 2016.
A taxa de ocupação média estimada pela Gol nesse ano fica entre 77% e 79% - no primeiro trimestre, o indicador ficou em 80%. O CASK ex-combustível ficou em 14 centavos de real no primeiro trimestre, mesmo valor estimado pela empresa para o ano cheio.
Em termos de margens, a empresa estima que a margem Ebitda deverá ficar entre 11% e 13% no ano, sendo que, no primeiro trimestre, foi de 13,6%. Já a previsão para a margem Ebit no ano está na faixa entre 6% e 8% - nos primeiros três meses do ano, foi de 9,6%.
Questionado a respeito de tendências para a demanda por voos neste ano, Kakinoff afirmou que, no curto prazo, a companhia vê condições estáveis para o indicador, sem queda. "Com a economia melhorando, a demanda pode aumentar", disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores.
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