O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, defendeu que a redução da taxa básica de juros, a Selic, vai contribuir para a retomada do crescimento da economia brasileira. Ele participa da Reunião Bimestral de Presidentes de Bancos Centrais do Banco de Compensações Internacionais e de encontros com investidores institucionais, em Tóquio, no Japão. O evento começou no domingo e se encerra hoje.
De acordo com o presidente do BC, a redução da Selic, complementada por outros esforços políticos, vai ajudar na recuperação da economia brasileira. Para Golfajn, várias reformas e ajustes aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco associada à economia brasileira. Ele citou as reformas da Previdência, trabalhista e da educação, além do teto dos gastos públicos.
O presidente do BC lembrou que a Selic caiu de 14,25% ao ano, em outubro de 2016, para 11,25% ao ano na última reunião do Copom, em abril deste ano. Goldfajn reforçou que o ritmo de cortes na Selic depende da estimativa de extensão do ciclo de ajustes na Selic e da antecipação dos cortes. Por sua vez, essa antecipação de cortes depende da evolução da atividade econômica, de fatores de risco e das expectativas para a inflação.