Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2017 às 08:54

Petróleo opera volátil, mas há expectativas de que Opep e Rússia estendam cortes

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam com bastante volatilidade desde a madrugada, mas há expectativas de que grandes produtores cortarão a oferta por mais tempo do que o previsto numa tentativa de reduzir os estoques globais da commodity.
Os futuros de petróleo operam com bastante volatilidade desde a madrugada, mas há expectativas de que grandes produtores cortarão a oferta por mais tempo do que o previsto numa tentativa de reduzir os estoques globais da commodity.
Às 8h03min (de Brasília), o viés do petróleo era levemente negativo: na IntercontinentalExchange (ICE), o Brent para julho tinha baixa de 0,18%, a US$ 49,01 por barril, enquanto na New York Mercantile Exchange (NYSE), o WTI para junho recuava 0,13%, a US$ 46,15 por barril.
Na última sexta-feira, o petróleo subiu cerca de 1,5% tanto na Europa quanto nos EUA. Ao longo da semana passada, porém, a commodity acumulou perdas de mais de 5%, em meio a temores de que o avanço da produção dos EUA e de outros países acabará anulando esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Rússia de cortarem sua oferta durante o primeiro semestre do ano.
Juntos, Opep e Rússia vêm tentando cortar sua produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia nesta primeira metade de 2017. No próximo dia 25, o cartel vai se reunir para discutir uma prorrogação dos cortes na produção para além de junho.
"Parece muito mais provável que a Opep continuará (reduzindo a produção) durante o resto do ano, o que deverá dar sustentação aos preços (do petróleo)", comentou Tom Pugh, analista de commodities da Capital Economics.
Já os últimos números da balança comercial chinesa mostraram que as importações de petróleo do gigante asiático subiram 5,6% na comparação anual de abril, mas foram 12% menores que o nível recorde de março.
A maioria dos analistas prevê que a China continuará demandando petróleo do exterior, mas que o avanço nas importações perderá força este ano, diante da desaceleração econômica e de regras que limitam a capacidade de importação de refinarias privadas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO