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Economia

- Publicada em 08 de Maio de 2017 às 08:18

Bolsas asiáticas sobem com vitória de Macron na França, mas chinesas são exceção

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (8), após a vitória do centrista Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial francesa, mas os mercados da China recuaram com temores de que o governo local continue sendo agressivo na contenção de riscos e também na esteira de dados de comércio externo mais fracos do que o esperado.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (8), após a vitória do centrista Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial francesa, mas os mercados da China recuaram com temores de que o governo local continue sendo agressivo na contenção de riscos e também na esteira de dados de comércio externo mais fracos do que o esperado.
Com cerca de 66% dos votos, Macron derrotou ontem a rival de extrema-direita, Marine Le Pen, que defendia que a França abandonasse o euro. Investidores na Ásia e em outras partes do mundo temiam que um eventual triunfo de Le Pen pudesse causar a desintegração da economia da zona do euro.
Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 2,31%, a 19.895,70 pontos, o maior patamar desde dezembro de 2015. A bolsa japonesa não operou entre quarta e sexta-feira da semana passada, devido a feriados locais. Na capital sul-coreana, Seul, o Kospi teve desempenho semelhante, com alta de 2,3%, a 2.292,76 pontos, renovando máxima histórica.
Em outras partes da região asiática, o Hang Seng avançou 0,41% em Hong Kong, a 24.577,91 pontos, enquanto o Taiex mostrou ganho de 0,38% em Taiwan, a 9.937,25 pontos, e o filipino PSEi teve alta de 1,53% em Manila, a 7.962,33 pontos.
Na China, por outro lado, o dia foi de perdas após reguladores prometerem "fechar buracos" na indústria de seguros e impedirem uma grande empresa do setor de lançar novos produtos por dois meses. As iniciativas fazem parte de uma estratégia de Pequim de reduzir riscos e diminuir os elevados níveis de alavancagem. O índice Xangai caiu 0,79%, a 3.078,61 pontos, no menor nível desde outubro de 2016 e com mais de 1.000 ações em baixa, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,99%, a 1.835,59 pontos.
Já os últimos números da balança comercial chinesa vieram aquém das expectativas. Na comparação anual de abril, as exportações da China subiram 8% e as importações cresceram 11,9%. Analistas, porém, previam ganhos ainda mais robustos, de 10% e 18%, respectivamente.
Na Oceania, a bolsa australiana interrompeu uma sequência de quatro pregões negativos, ajudada pela recuperação de papéis de bancos, petrolíferas e mineradoras, também após o resultado da eleição francesa. O S&P/ASX 200 subiu 0,6% em Sydney, a 5.870,90 pontos.
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