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Economia

- Publicada em 05 de Maio de 2017 às 10:56

Centrais sindicais prometem fazer pressão em Brasília contra reformas na próxima semana

Sindicatos, que fizeram protesto em Brasília no último dia 28 de abril, organizam novos atos

Sindicatos, que fizeram protesto em Brasília no último dia 28 de abril, organizam novos atos


José Cruz/Agência Brasil/JC
Estadão Conteúdo
As nove centrais sindicais que organizaram a greve geral do dia 28 decidiram nesta quinta-feira (4), que vão preparar uma grande marcha de trabalhadores a Brasília, entre os dias 15 e 19, para realizar protestos e tentar impedir a votação das reformas trabalhista e da Previdência. Ainda não está definido como os trabalhadores serão levados ao Distrito Federal.
As nove centrais sindicais que organizaram a greve geral do dia 28 decidiram nesta quinta-feira (4), que vão preparar uma grande marcha de trabalhadores a Brasília, entre os dias 15 e 19, para realizar protestos e tentar impedir a votação das reformas trabalhista e da Previdência. Ainda não está definido como os trabalhadores serão levados ao Distrito Federal.
Antes disso, de terça (9) a sexta-feira (12) da próxima semana, lideranças sindicais de todo o País estarão em Brasília para visitar cada deputado e senador e tentar convencê-los a votar contra as duas propostas de reforma.
"Será a maior marcha a Brasília da classe trabalhadora, vamos ocupar Brasília", avisa o presidente da CUT, Vagner Freitas. "Se essas ações não forem suficientes para reverter essas reformas nefastas, vamos decidir a data para uma nova greve geral, maior que a primeira."
O encontro ocorreu na sede da CUT em São Paulo e teve a participação de dirigentes do CSB, CTB), CGTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT.
No mesmo encontro, as centrais decidiram orientar os sindicatos filiados em São Paulo a entrarem com ações coletivas na Justiça contra o prefeito João Doria (PSDB) por ele ter chamado os grevistas de "vagabundos".
Segundo as centrais, as ações serão por dano moral coletivo porque o prefeito atribuiu aos trabalhadores um sentido "pejorativo". Também vão alegar que a Constituição assegura o direito de protestar e fazer greves, e eles foram ofendidos pelo prefeito.
Nos eventos do dia 1º de Maio realizados pela CUT e Força Sindical, o prefeito foi um dos mais criticados nos discursos de sindicalistas e políticos também por ele ter dito que vai multar as centrais por danos ao patrimônio público após quebra-quebra ocorrido no centro da cidade depois de um ato da CUT.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação de São Paulo informa que o prefeito não usou o termo "vagabundos" em relação à totalidade dos grevistas e sim como referência aos manifestantes que tentaram, na manhã do dia 28, bloquear seu acesso à Prefeitura. Em entrevistas a uma rádio, diz a nota, "Doria usou o termo para criticar todos aqueles que adotaram meios violentos durante os atos". 
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