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Economia

- Publicada em 04 de Maio de 2017 às 11:37

PMI consolidado no Brasil sobe para 50,3 pontos em abril

Pressionaram os provedores de serviços altas nos preços do petróleo, energia e matérias-primas

Pressionaram os provedores de serviços altas nos preços do petróleo, energia e matérias-primas


JOÃO MATTOS/JC
Estadão Conteúdo
O Índice de Gerente de Compras (PMI) do setor de serviços brasileiro subiu para 50,3 pontos em março, de 47,7 pontos em fevereiro, informou a Markit nesta quinta-feira (4). Dessa forma, o PMI consolidado, que considera também o setor industrial, chegou a 50,4 pontos ante 48,7 pontos no mês anterior. Os indicadores superaram os 50,0 pontos pela primeira vez em 26 meses, o que indica expansão.
O Índice de Gerente de Compras (PMI) do setor de serviços brasileiro subiu para 50,3 pontos em março, de 47,7 pontos em fevereiro, informou a Markit nesta quinta-feira (4). Dessa forma, o PMI consolidado, que considera também o setor industrial, chegou a 50,4 pontos ante 48,7 pontos no mês anterior. Os indicadores superaram os 50,0 pontos pela primeira vez em 26 meses, o que indica expansão.
A oferta de serviços brasileiros cresceu pela primeira vez desde fevereiro de 2015. Pelo terceiro mês consecutivo, cresceu o volume de negócios, enquanto o ritmo de crescimento acelerou ao nível mais alto desde fevereiro de 2015.
As menores taxas de juros, assim como a expectativa de retomada da economia, avanço do consumo e de reformas, foram citadas por fornecedores de serviços como fatores que sustentam projeções de crescimento no ano. Por outro lado, temores de que a recuperação da economia seja lenta, com fechamento de negócios, turbulências políticas e as eleições presidenciais de 2018 foram citados como ameaça. Enquanto isso, o nível médio de otimismo caiu em abril ao menor nível em um ano, tanto em serviços quanto na indústria.
Apesar de crescimento na atividade, uma nova rodada de corte de vagas foi verificada no setor de serviços, em meio à tentativa de controlar custos. O emprego no setor caiu pelo 26º mês consecutivo, porém a contração foi a menor desde agosto de 2015. Também houve corte de vagas na indústria.
Os custos dos provedores de serviços foram pressionados por altas nos preços do petróleo, energia e matérias-primas. A alta de custo apurada em abril foi a maior no três últimos meses. Observando os custos da iniciativa privada como um todo, a alta foi mais expressiva do que a verificada em março.
Interrompendo uma sequência de 12 meses com promoções e descontos, empresas de serviços aumentaram os preços de seus produtos em abril. Os dados do mês continuam a indicar capacidade ociosa no segmento. Para a economista da Markit Pollyana de Lima, o PMI de abril é "animador", pois demonstra que a economia brasileira começa a crescer após um longo período de queda. "Mais do que isso, o avanço da oferta foi balanceado entre os segmentos de Serviços e manufatura", salientou.
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