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Indústria

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 19:14

Recuperação da indústria está aquém do previsto, avalia Mdic

A recuperação da indústria brasileira já é uma realidade, embora ainda esteja aquém das expectativas, afirmou ontem o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Pereira. "Estamos otimistas. A recuperação vem sendo feita. Não é o que esperávamos, não é o que a indústria esperava, mas ela já está sendo uma realidade", declarou Pereira durante a cerimônia de posse de servidores do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), no Rio de Janeiro. Segundo ele, há uma melhora na atividade, mas o crescimento esperado virá a partir das reformas do governo em discussão no Congresso.
A recuperação da indústria brasileira já é uma realidade, embora ainda esteja aquém das expectativas, afirmou ontem o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Pereira. "Estamos otimistas. A recuperação vem sendo feita. Não é o que esperávamos, não é o que a indústria esperava, mas ela já está sendo uma realidade", declarou Pereira durante a cerimônia de posse de servidores do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), no Rio de Janeiro. Segundo ele, há uma melhora na atividade, mas o crescimento esperado virá a partir das reformas do governo em discussão no Congresso.
"Quando assumimos o governo, não havia perspectiva nenhuma de que a economia brasileira voltasse a crescer tão cedo. Havia uma perspectiva de continuação da recessão e do PIB decrescente. Agora, já houve uma minimização no ano passado, quando para o PIB era previsto uma queda de 3,8%, e caiu 3,3%; e neste ano já há previsão de crescimento. Não é o que gostaríamos, mas para isso precisam ser feitas reformas estruturantes, que estão sendo feitas, e que nós acreditamos que vão retomar o crescimento", avaliou Pereira.
O ministro citou ainda as projeções do responsável pela pasta da Fazenda, Henrique Meirelles, que estima que a economia terá crescimento de aproximadamente 1% no ano de 2017, mas com aumento na velocidade de retomada no último trimestre. "Então, se a economia cresce, a indústria cresce. Precisa haver consumo para que a indústria possa produzir e, consequentemente, o varejo possa escoar essa produção", defendeu Pereira.
 

Vendas de veículos recuam 3,63% em abril, aponta a Fenabrave

No mês passado, 156,9 mil unidades foram comercializadas no País

No mês passado, 156,9 mil unidades foram comercializadas no País


/JONATHAN HECKLER/JC
Balanço da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de veículos, mostra que o ritmo de vendas do setor melhorou no mês passado, mas, prejudicado por um calendário curto - com cinco dias a menos do que março -, o resultado consolidado do mercado automotivo voltou a ficar em terreno negativo.
No total, 156,9 mil veículos foram vendidos em abril, o que corresponde a uma queda de 17,02% na comparação com março - em conta que inclui carros de passeio, utilitários leves (como vans e picapes), caminhões e ônibus. Em relação ao volume de igual período do ano passado, a queda foi menor, de 3,63%.
Os dois feriados do mês - Sexta-feira Santa e Tiradentes - foram, contudo, determinantes ao resultado negativo de abril, já que, na média diária, que anula o efeito do calendário mais curto, as vendas subiram de 8,2 mil para 8,7 mil de um mês para outro - ou seja, praticamente 500 unidades a mais a cada dia útil.
Se considerados apenas os carros de passeio e utilitários leves, as concessionárias comercializaram 8,5 mil unidades a cada dia que abriram as portas no mês passado, 458 a mais do que março e a melhor média diária desde o início deste ano. Apesar disso, o mercado ainda mostra queda no acumulado de 2017. De janeiro a abril, houve redução de 2,37% no total de veículos emplacados, que somou 628,9 mil unidades nos quatro primeiros meses do ano.

Inpi solicita concurso para ampliar patentes

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) pedirá novo concurso público neste ano ao Ministério do Planejamento para preenchimento de vagas no órgão, numa tentativa de reduzir o número de processos na fila para apreciação. Segundo o presidente do Inpi, Luiz Otávio Pimentel, embora o órgão conte com 1.820 funcionários autorizados, a instituição não conseguiu chegar nem a 65% desse contingente de servidores, mesmo após a nova convocação de concursados.
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Pereira, participou ontem da cerimônia de posse de 70 novos servidores nomeados do concurso de 2014. O grupo inclui 50 pesquisadores, que serão examinadores de patentes e de contratos de tecnologia; e 20 tecnologistas, que serão responsáveis pela análise de marcas e de desenho industrial.
O Inpi já tinha convocado 140 candidatos aprovados nos concursos, sendo 70 deles em junho de 2016 e outros 70, em janeiro deste ano. Com a posse de mais 70 servidores, o órgão cumpre a convocação de 50% do cadastro de reserva.
"Não é somente a contratação de 70 servidores que vai resolver o problema histórico e de longa data do Inpi. É mais uma etapa. São várias etapas que estamos superando. Quando assumimos o ministério, não havia nem perspectiva de os 140 aprovados serem chamados. Nós conseguimos chamar os aprovados e ainda os 50% do cadastro de reserva", afirmou Pereira.
Segundo o órgão, o aumento no corpo técnico deve resultar num crescimento de 14% no número de exames, além de redução de 21% no estoque de processos pendentes de análise em 2020 em relação ao patamar de 2016. A fila de processos aguardando apreciação, chamado de backlog, tinha 243.820 pedidos na área de patentes no ano passado, enquanto que o total de marcas à espera de análise era de 421.941.
"No Inpi, o número virtual e ideal de servidores é de 1.820. Nunca conseguimos ultrapassar 65% dessa dotação. Inclusive, esses 210 que estão sendo nomeados praticamente fazem a reposição da evasão e das aposentadorias que aconteceram no órgão. Com o nosso efetivo do Inpi, em todas as áreas, menos patente, com esse número, a gente já consegue atender à demanda corrente."