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Economia

- Publicada em 02 de Maio de 2017 às 09:25

Petróleo busca recuperação, mas oferta continua preocupando

Agência Estado
Os futuros de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira (2), recuperando-se após mostrarem perdas de 1% na sessão anterior, mas a retomada de operações na Líbia e o avanço da produção nos EUA limitam os ganhos.
Os futuros de petróleo operam em alta na manhã desta terça-feira (2), recuperando-se após mostrarem perdas de 1% na sessão anterior, mas a retomada de operações na Líbia e o avanço da produção nos EUA limitam os ganhos.
Às 9h04min (de Brasília), o petróleo tipo Brent para julho subia 0,78% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 51,92 por barril, enquanto o WTI para junho avançava 0,55% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 49,11 por barril.
Apesar do tom positivo dos futuros, a questão da oferta global continua pesando na commodity.
Ontem, o WTI atingiu mínima em cinco semanas, em meio a preocupações de que cortes na produção implementados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e pela Rússia nos últimos meses não serão suficientes para reduzir os estoques de petróleo, à medida que a Líbia e os EUA ampliam a produção.
"Notícias da Líbia vão dar mais combustível para os baixistas", comentaram analistas da JBC em relatório.
Ontem, a petrolífera estatal líbia NOC informou que a produção do país está atualmente acima de 760 mil barris por dia. Além disso, autoridades disseram que as atividades dos campos de Sharara e de El Feel poderão recomeçar em breve.
No fim deste mês, a Opep irá avaliar se prorrogará um acordo para reduzir sua produção diária em torno de 1,2 milhão de barris ao longo do primeiro semestre. A Rússia e outros países que não pertencem à Opep, por sua vez, vêm cortando sua oferta combinada em torno de 600 mil barris por dia.
Outro fator que preocupa é o aumento da produção e a demanda fraca por derivados de petróleo nos EUA. Números do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano mostraram que a demanda por gasolina nos EUA teve queda anual de 1,8% nas quatro semanas até 28 de abril.
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