Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Maio de 2017 às 22:16

Congresso pensa em nomes

Enquanto, na Esplanada dos Ministérios, manifestantes pressionavam para a saída do presidente Michel Temer (PMDB); dentro do Congresso, deputados e senadores já começam a especular sobre os nomes da linha sucessória, numa eleição indireta. O primeiro da lista é o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Ele, como já foi eleito com votos dos parlamentares, teria uma facilidade maior de buscar apoio com seus pares. Maia teria 30 dias para convocar eleições, com tempo de compor com seus eleitores (deputados) para buscar os votos. Nunca esquecendo que Maia tem o apoio do Centrão. PSDB é contra. Tasso Jereissati (PSDB) tem a seu favor não estar na Lava Jato. É senador, já foi governador, é presidente do PSDB, empresário e, por isso, com bom trânsito no meio empresarial. Não circula no baixo clero. Mas seria uma vitória do PSDB se ele emplacasse. Para o Congresso, um nome de dentro (Senado ou Câmara) não deixaria o Parlamento mal, pois, com um elenco enorme de parlamentares, nenhum tem condições de assumir? De fora do Congresso, surgem outros nomes: Nelson Jobim, ex-ministro, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi deputado, é um bom articulador político, com trânsito em todas as áreas. Contra ele: ser sócio de uma empresa denunciada. Henrique Meirelles seria um nome da continuidade. Mudaria pouco dos quadros atuais e daria mais estabilidade à situação. Sinal que as reformas poderiam andar. Haveria continuidade do projeto de mudanças. Contra Meirelles: foi do Conselho da JBS no momento em que comprou centenas de parlamentares.
Enquanto, na Esplanada dos Ministérios, manifestantes pressionavam para a saída do presidente Michel Temer (PMDB); dentro do Congresso, deputados e senadores já começam a especular sobre os nomes da linha sucessória, numa eleição indireta. O primeiro da lista é o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Ele, como já foi eleito com votos dos parlamentares, teria uma facilidade maior de buscar apoio com seus pares. Maia teria 30 dias para convocar eleições, com tempo de compor com seus eleitores (deputados) para buscar os votos. Nunca esquecendo que Maia tem o apoio do Centrão. PSDB é contra. Tasso Jereissati (PSDB) tem a seu favor não estar na Lava Jato. É senador, já foi governador, é presidente do PSDB, empresário e, por isso, com bom trânsito no meio empresarial. Não circula no baixo clero. Mas seria uma vitória do PSDB se ele emplacasse. Para o Congresso, um nome de dentro (Senado ou Câmara) não deixaria o Parlamento mal, pois, com um elenco enorme de parlamentares, nenhum tem condições de assumir? De fora do Congresso, surgem outros nomes: Nelson Jobim, ex-ministro, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi deputado, é um bom articulador político, com trânsito em todas as áreas. Contra ele: ser sócio de uma empresa denunciada. Henrique Meirelles seria um nome da continuidade. Mudaria pouco dos quadros atuais e daria mais estabilidade à situação. Sinal que as reformas poderiam andar. Haveria continuidade do projeto de mudanças. Contra Meirelles: foi do Conselho da JBS no momento em que comprou centenas de parlamentares.
Nomes do Judiciário
Ayres Brito, ex-presidente do Supremo, tem simpatia da opinião pública, já foi candidato pelo PT. Não é um homem da política nem tem trânsito no Congresso. A ministra Cármen Lúcia, atual presidente do STF, tem as mesmas vantagens, simpatia da população. Teve uma militância política breve. E, no Congresso, tem dificuldades de lidar com os profissionais da política. Se tragada pelos congressistas, poderia levar uma certa "desmoralização ao Judiciário".
Trabalhadores penalizados
A promessa de líderes da oposição de que irão obstruir todas votações em protesto contra o governo penalizará 15 milhões de trabalhadores que ainda não efetuaram o saque das suas contas inativas do FGTS, alertou a senadora Ana Amélia (PP). Ela classificou a decisão de "irresponsabilidade". A Medida Provisória (MP) autorizando que os trabalhadores retirem o dinheiro na Caixa Econômica Federal vence no dia 1 de junho. Caso não seja aprovada até essa data pela Câmara e pelo Senado, os trabalhadores que nasceram entre setembro e dezembro, além daqueles que nasceram nos meses anteriores, mas ainda não fizeram o saque, ficarão impedidos de receber os valores aos quais têm direito.
Sem votação
Líderes oposicionistas, de partidos como o PT, PCdoB, PSOL e Rede, já anunciaram que não votarão nada em função da crise política. Com isso, sem a votação da MP até o prazo limite, haverá prejuízo aos trabalhadores que contam com esse dinheiro para pagar contas, fazer reformas, investir ou aplicar de outra forma, além da redução de recursos a serem injetados na economia, observou a senadora Ana Amélia.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO