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- Publicada em 08 de Maio de 2017 às 22:26

Noia derruba preconceito

Se a campanha que o Novo Hamburgo cumpriu no Gauchão fosse de Inter ou Grêmio, alguém hesitaria em afirmar que um deles seria favorito nas finais? Claro que não, a supremacia da dupla é histórica, prega no deserto quem torce pelo surgimento de alguma terceira força - como há décadas tenta este colunista. Pois o Noia superou tudo isso, mas precisou provar, jogo a jogo, que seus resultados não ocorriam apenas por sorte ou qualquer outro fator estranho ao campo. Venceu na bola, invicto contra gigantescos adversários, um incontestável campeão.
Se a campanha que o Novo Hamburgo cumpriu no Gauchão fosse de Inter ou Grêmio, alguém hesitaria em afirmar que um deles seria favorito nas finais? Claro que não, a supremacia da dupla é histórica, prega no deserto quem torce pelo surgimento de alguma terceira força - como há décadas tenta este colunista. Pois o Noia superou tudo isso, mas precisou provar, jogo a jogo, que seus resultados não ocorriam apenas por sorte ou qualquer outro fator estranho ao campo. Venceu na bola, invicto contra gigantescos adversários, um incontestável campeão.
Os pênaltis fizeram justiça
Já manifestei meu desagrado quanto a decidir título dessa forma. No caso do Noia, a justiça se fez: o desempenho de seus cobradores - será que o Inter não achou tempo para treinar? - retratou a mesma superioridade demonstrada a cada rodada e nas etapas finais do Gauchão. Venceu o melhor, mas em campeonatos como o nosso não se precisaria chegar a esse extremo: mais justo seria, em caso de igualdade nas finais, dar vantagem ao clube de melhor campanha. Talvez assim Inter e Grêmio não tratassem o Gauchão com desdém, achando que vão ganhar na hora que quiserem.
E na Série B, como vai ficar?
É um questionamento que procede: se não aguentou um time de Série D, como o Inter vai se virar na B? Continuo achando que não haverá dificuldades insuperáveis, mesmo sem brilhar o Inter voltará à divisão principal. Zago ainda não achou o futebol que o elenco pode jogar, embora a direção tenha ido além das expectativas nas contratações. Acredito muito em Pottker, goleador do Paulistão, como a peça que falta na frente. A defesa, bem, além da emergencial vinda de um goleiro (o campeão Matheus seria adequado), a lateral-direita e a zaga vão precisar de reforços. O restante da equipe joga no embalo - se o técnico ajudar.
Renato, já vai?
Ainda não, tomara que ele aguente até o final do ano a pressão por bons resultados e, especialmente, a reclusão a que se vê forçado em Porto Alegre. Jogador não gosta de concentração? Pois imagine um cara como Renato, ao invés da dolce vita que normalmente desfruta nas areias cariocas, trancado em um quarto de hotel de Porto Alegre, de onde só sai para jogos, ou comandar treinos, ou viajar com o time. No Rio vive tanta gente famosa que o assédio não chega a incomodar, mas aqui...
Juca nocauteia Roger
Um é o Kfouri, outro o ex-jogador e novel apresentador do SporTV. O técnico Eduardo Baptista, sem citar nome, desancou o jornalista, por este prognosticar sua queda, "em razão de ter perdido o comando do grupo". No estúdio, Roger aplaudiu e afirmou que "o recado foi para um que se diz jornalista, mas é covarde e sem vergonha". Juca apenas lembrou que, em 2005, decidindo vaga pela Copa do Brasil, Roger errou um pênalti de propósito, para derrubar o treinador Passarella no Corinthians, ato que, rindo, confessou na tevê. Baptista? Ele caiu em menos de uma semana, Cuca já voltou ao Palmeiras.
 
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