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Jornal da Lei

- Publicada em 16 de Maio de 2017 às 16:29

Advogada abre escritório com atendimento exclusivo para mulheres em Porto Alegre

Laura Franco
Após insatisfação com o trabalho rotineiro dos escritórios particulares, a advogada Gabriela Souza decidiu abrir seu próprio escritório com atendimento exclusivo para mulheres. A intenção é trabalhar com os diversos temas do Direito, contando com o apoio de sete advogadas parceiras para atender essa demanda. A advogada também lança a campanha O que faço agora? em sua página no Facebook (Gabriela Souza Advocacia para Mulheres), que pretende fazer uma orientação jurídica rápida sobre os direitos das mulheres. Em entrevista ao Jornal da Lei, Gabriela explica o funcionamento do escritório e o diferencial no atendimento.
Após insatisfação com o trabalho rotineiro dos escritórios particulares, a advogada Gabriela Souza decidiu abrir seu próprio escritório com atendimento exclusivo para mulheres. A intenção é trabalhar com os diversos temas do Direito, contando com o apoio de sete advogadas parceiras para atender essa demanda. A advogada também lança a campanha O que faço agora? em sua página no Facebook (Gabriela Souza Advocacia para Mulheres), que pretende fazer uma orientação jurídica rápida sobre os direitos das mulheres. Em entrevista ao Jornal da Lei, Gabriela explica o funcionamento do escritório e o diferencial no atendimento.
Jornal da Lei - Como funciona a estrutura do escritório e a forma de atendimento?
Gabriela Souza - Essa ideia viveu dentro de mim durante muito tempo. Sempre me interessei por questões voltadas às mulheres, sempre foi a minha pauta. No começo desse ano, eu já não me sentia bem com relação ao meu trabalho e, depois de uma viagem, decidi abrir o escritório. Inicialmente, achei que seriam questões voltadas a violência de gênero, mas me dei conta de que a gente acaba reduzindo o direito das mulheres a isso. Então, pensei em abrir o leque e discutir outras questões. Sou a única sócia e, para abordar outras áreas, firmei parceria com sete advogadas mulheres que trabalham com suas especialidades. O protagonismo não é só meu, é de todas elas. Só tenho prestadoras de serviço mulheres, desde as advogadas parceiras até assessoria, designer.
JL -Como tem sido a abordagem de clientes?
Gabriela - Tenho clientes que se tornaram amigas e foram indicando, assim criamos um círculo. A página, que foi lançada no começo de maio, também serviu como divulgação do nosso trabalho. Através do Facebook criamos a campanha O que eu faço agora?, que trata de questões relativas ao direito das mulheres, como violência doméstica, exposição indevida na internet, etc. Nisso tem surgido clientes questionando o que, de fato, pode ser feito nesses casos. A ideia é aprofundar essas perguntas com questões enviadas pelas mulheres que acompanham a página e precisam de orientação jurídica.
JL - Após o lançamento oficial, nesta quarta-feira, quais são os próximos objetivos?
Gabriela - Quero aumentar equipe e estrutura, esses são os objetivos. Já sabemos que a informação é uma ferramenta de empoderamento da mulher, então estou trabalhando bastante na página para divulgar informações jurídicas para elas. A partir do lançamento do escritório, devemos aprofundar nossa campanha e desenvolver peças audiovisuais, abordando outras questões. A intenção é ter um pouco de cada área sensível à mulher desenvolvida para chamar essas clientes.
 
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