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Opinião

- Publicada em 25 de Maio de 2017 às 21:56

Impressoras 3D na logística: um sonho possível

Nos últimos anos, as impressoras convencionais ganharam uma evolução que vem impressionando a sociedade e diversos mercados: a possibilidade de se imprimir em 3D. Ao ver uma delas funcionando, nos sentimos quase em um filme de ficção científica, pois era inimaginável há pouco tempo que uma máquina pudesse "imprimir" casas, ferramentas, brinquedos e outras diversas coisas. Mesmo por mais diferente que seja, essa possibilidade pode ser benéfica e criar um novo momento para os mercados, uma situação mais barata e com um nível de qualidade maior.
Nos últimos anos, as impressoras convencionais ganharam uma evolução que vem impressionando a sociedade e diversos mercados: a possibilidade de se imprimir em 3D. Ao ver uma delas funcionando, nos sentimos quase em um filme de ficção científica, pois era inimaginável há pouco tempo que uma máquina pudesse "imprimir" casas, ferramentas, brinquedos e outras diversas coisas. Mesmo por mais diferente que seja, essa possibilidade pode ser benéfica e criar um novo momento para os mercados, uma situação mais barata e com um nível de qualidade maior.
Para se entender como essa novidade pode influenciar no mercado, temos que partir do ponto que o custo da produção dos produtos por meio de uma impressora 3D ficaria muito abaixo do valor atual. Isso seria acompanhado de um custo da mão de obra também mais baixo, pois o processo ocorreria quase que completamente de forma automatizada. Além desses dois pontos, teríamos a questão do tempo de produção, que seria, também, menor dentro dessa nova possibilidade.
Essa nova alternativa injetaria no mercado de logística uma nova produtividade, pois sempre existiriam peças em estoque, fazendo com que os veículos retornassem mais rápidos aos trabalhos; o custo da manutenção de um caminhão seria muito menor, reflexo do custo da produção; a durabilidade das peças também seria elevada, pois, como são projetadas de forma inovadora, conseguiriam maior tempo de vida; entre outros pontos que envolvem o mercado.
O próximo passo desse processo de desenvolvimento é a produção de veículos completos, atualmente já são "impressos" carros e casas, mas, dentro da logística, um caminhão e até um galpão inteiro podem ser o futuro. Com custos infinitamente menores, podemos ter um mercado bastante competitivo e que impactaria diretamente no valor final dos produtos, criando um ciclo virtuoso para toda a economia.
As novas tecnologias estão crescendo, e isso pode ser muito benéfico para diversos setores, aplicativos mobile já são realidade há algum tempo, e os próximos passos estão a nossa frente, devemos utilizar eles da melhor forma, fazendo com que a sociedade se beneficie por completo.
Head of Trucks da CargoX

Triunfo Concepa lança meio de pagamento digital inédito no Brasil

Os usuários do trecho rodoviário administrado pela Triunfo Concepa no Rio Grande do Sul já podem adquirir on-line suas passagens pelo pedágio, utilizando o aplicativo da concessionária. O MobCash, meio de pagamento inédito no País, funciona em formato de pesquisa, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O aplicativo está sendo testado e vai avaliar, por tempo limitado, a usabilidade da compra antecipada da tarifa, tanto por parte dos usuários quanto por parte da operação da rodovia. Em pesquisa realizada no app Triunfo Concepa no Carnaval deste ano, 71% dos motoristas afirmaram que utilizariam esse meio de pagamento, se disponibilizado. Participando da pesquisa MobCash, os usuários têm a comodidade de não precisar portar dinheiro vivo no momento da passagem pelas praças de pedágio, além da possibilidade de planejar e controlar os recursos.
O MobCash tem visual simples e intuitivo, e pode ser acessado tanto pela página inicial do aplicativo quanto pelo menu principal. O usuário escolhe o número de vezes que passará por quais praças de pedágio e, automaticamente, é gerado o valor para compra.
Toda a transação é feita por meio de um site de pagamento seguro, o que garante a confiabilidade da operação. Ao passar pelo pedágio, basta o usuário apresentar o QR Code que é gerado no próprio MobCash. A leitura é feita de forma semelhante a qualquer leitura de códigos de barras em lojas ou supermercados.
O estudo terá tempo de duração limitado, até que o valor em vendas estipulado pela pesquisa seja alcançado. O projeto MobCash é financiado por meio do Recurso de Desenvolvimento Tecnológico (RDT), verba anual disponibilizada às concessionárias de rodovias pela ANTT para aplicação em estudos e pesquisas na área de engenharia rodoviária.
 

Prefeitura da capital paulista informa que atualmente tem menos ônibus em circulação

Consequências da redução dos veículos são atraso nos horários e excesso de passageiros

Consequências da redução dos veículos são atraso nos horários e excesso de passageiros


ROVENA ROSA/ROVENA ROSA/ABR/JC
A prefeitura do município de São Paulo registrou, desde o início deste ano, a circulação da menor frota de transporte coletivo de toda a série histórica, que começou em 2006. A média mensal de ônibus e micro-ônibus nos quatro primeiro meses de 2017 chegou a 14.512 veículos, segundo dados do órgão responsável por administrar o transporte público na maior cidade do País, a SPTrans.
O número fica abaixo do existente há 11 anos, quando a média alcançou 14.761 veículos em circulação para o ano inteiro. Em nota, a SPTrans explicou que a variação da frota ocorre em função de ajustes operacionais e argumentou que, apesar da redução no número de veículos, aumentou a capacidade de transporte de passageiros, já que ônibus menores estão sendo substituídos por veículos maiores, como os biarticulados.
Os números oficiais divulgados pela SPTrans mostram que, em abril de 2006, a frota tinha capacidade para transportar 958 mil passageiros. Em abril deste ano, esse número aumentou para 1,153 milhão de pessoas. Um crescimento de quase 20% na capacidade. De outro lado, em 11 anos, também aumentou o número de usuários do sistema, com acréscimo de 10%, aproximadamente. Em todo o ano de 2006, foram transportados 2,661 milhões de passageiros. Nos 12 meses do ano passado, esse número chegou a 2,915 milhões de pessoas. Até abril deste ano, já tinham sido transportadas 917 mil pessoas na cidade de São Paulo.
Os resultados dos números das planilhas oficiais são sentidos na prática por quem precisa andar de ônibus na maior cidade do País. Cinelly dos Anjos, que é empregada doméstica e necessita pegar até três ônibus todos os dias para chegar ao trabalho, relaciona a redução do número de veículos com a queda na qualidade do serviço: "Por causa do tempo que você espera. Você espera muito, sabe? É uma falta de respeito com a gente, que paga muito caro para andar mal dentro desses ônibus apertados".
O número médio de ônibus em circulação neste ano vem caindo a cada mês. Entre janeiro e abril, pelo menos 235 ônibus deixaram de circular. A redução dos ônibus em circulação ocorre ao mesmo tempo em que aumentou a dívida da prefeitura com as empresas de transporte. Somente a parcela decorrente do subsídio da prefeitura às passagens de ônibus cresceu de R$ 242,5 milhões no final do ano passado para R$ 324,1 milhões neste ano. Um aumento de mais de 35%.