Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 18:47

PGR já recebeu 19 pedidos de cooperação de 7 países

As delações premiadas da Odebrecht já motivaram 7 países da América Latina a enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) um total de 19 pedidos de cooperação internacional. O Ministério Público desses países quer o compartilhamento de informações e provas apresentadas pelos executivos e ex-executivos do grupo baiano, para ajudar nas investigações paralelas que conduzem sobre o caso Odebrecht.
As delações premiadas da Odebrecht já motivaram 7 países da América Latina a enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) um total de 19 pedidos de cooperação internacional. O Ministério Público desses países quer o compartilhamento de informações e provas apresentadas pelos executivos e ex-executivos do grupo baiano, para ajudar nas investigações paralelas que conduzem sobre o caso Odebrecht.
A Secretaria de Cooperação Internacional da PGR recebeu nove pedidos do Peru, três da Argentina, dois do México, dois da República Dominicana, um da Colômbia, um do Equador e um da Venezuela. Cada pedido se refere a um caso específico ou, ainda, a um complemento em relação a uma solicitação anterior.
As solicitações começaram a chegar em janeiro, mês em que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou as delações dos 78 executivos. O primeiro país a receber da PGR as provas que havia solicitado ao Brasil foi a República Dominicana. A remessa foi feita na quinta-feira passada, após a homologação, dias antes, do acordo de colaboração do Grupo Odebrecht com aquele país.
O atendimento integral aos demais pedidos está em compasso de espera, em respeito a um prazo de 6 meses que foi dado ao Grupo Odebrecht para que possa firmar acordos de colaboração com outros países, até 1 de junho. No Peru e na Colômbia, as negociações estão avançadas.
As informações enviadas pela PGR poderão ajudar os países a ter acesso mais rápido a informações e provas, para aprofundar as investigações sobre os casos em sua jurisdição. No entanto cada Ministério Público tem buscado obter provas separadamente, o que é justificável, entre outros motivos, pelo fato de que a PGR não se aprofundou necessariamente em todas as operações da Odebrecht no exterior.
Um dos casos narrados pelos delatores da Odebrecht é o da Usina Hidrelétrica de Toachi Pilatón, no Equador, em que houve pagamento de cerca US$ 1 milhão em propina a um representante do Ministério de Energia do Equador para obter liberação para financiamento das obras.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO