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Política

- Publicada em 19 de Abril de 2017 às 20:19

Camiseta de vereadora vira polêmica no Legislativo

Uma discussão sobre vestimenta tornou-se o assunto mais polêmico desta quarta-feira na Câmara de Porto Alegre. Karen Santos, primeira suplente do PSOL, assumiu a vaga da vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) que se licenciou. Logo que deixou a tribuna após encerrar seu discurso inaugural, no qual fez críticas aos governos de Michel Temer (PMDB) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o vereador e presidente em exercício da Casa, Valter Nagelstein (PMDB), se pronunciou ao microfone observando aos vereadores que eles só deveriam ocupar a tribuna se estivessem com roupas em adequação ao Regimento Interno.
Uma discussão sobre vestimenta tornou-se o assunto mais polêmico desta quarta-feira na Câmara de Porto Alegre. Karen Santos, primeira suplente do PSOL, assumiu a vaga da vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) que se licenciou. Logo que deixou a tribuna após encerrar seu discurso inaugural, no qual fez críticas aos governos de Michel Temer (PMDB) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o vereador e presidente em exercício da Casa, Valter Nagelstein (PMDB), se pronunciou ao microfone observando aos vereadores que eles só deveriam ocupar a tribuna se estivessem com roupas em adequação ao Regimento Interno.
Karen vestia uma camisa com a imagem de Malcolm X, líder do movimento negro estadunidense, e uma calça jeans. Colegas de partido dela, Roberto Robaina e Alex Fraga, além de Sofia Cavedon (PT) e a própria Melchionna, que estava na Câmara no momento, intervieram para tirar satisfação com Nagelstein.
Hoje, o que vigora é apenas a obrigatoriedade do uso de terno e gravata para homens que queiram ingressar no plenário. Rebatendo as críticas, Nagelstein disse que o motivo de sua fala era o cumprimento do regimento e que se é permitido que mulheres usem camisetas, homens deveriam ter o mesmo direito.
Fraga foi à tribuna repudiar a fala do peemedebista, e Robaina disse que o que irritou Nagelstein foi a imagem de Malcolm X. Sofia, que conduz a Procuradoria Especial da Mulher, pretende abordar a questão com as colegas na próxima reunião. A petista classificou a atitude de Nagelstein de "censura pública".
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