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Fora da lista de investigados, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, é citado por um delator por ter ajudado a Odebrecht na aprovação da Medida Provisória (MP) nº 613, proposta que teria rendido propina de R$ 100 milhões ao PT. Carlos Fadigas, ex-presidente da Braskem, relatou que Marcelo Odebrecht recorreu a Oliveira em agosto de 2013 para tratar da retirada de um tema que atrapalhava a aprovação no Congresso e obteve sucesso. Fadigas entregou ainda e-mails nos quais Marcelo relata a conversa. Não há menção sobre Oliveira ter recebido recursos da empreiteira. O ministro do Planejamento disse não se lembrar da conversa, mas ressaltou que era sua função acompanhar o andamento de propostas no Congresso.
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Fora da lista de investigados, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, é citado por um delator por ter ajudado a Odebrecht na aprovação da Medida Provisória (MP) nº 613, proposta que teria rendido propina de R$ 100 milhões ao PT. Carlos Fadigas, ex-presidente da Braskem, relatou que Marcelo Odebrecht recorreu a Oliveira em agosto de 2013 para tratar da retirada de um tema que atrapalhava a aprovação no Congresso e obteve sucesso. Fadigas entregou ainda e-mails nos quais Marcelo relata a conversa. Não há menção sobre Oliveira ter recebido recursos da empreiteira. O ministro do Planejamento disse não se lembrar da conversa, mas ressaltou que era sua função acompanhar o andamento de propostas no Congresso.
A Odebrecht tinha como principal tema de interesse na MP o Regime Especial da Indústria Química (Reiq), desenhado de forma extremamente benéfica à Braskem, empresa do grupo. Mudanças na área de etanol também interessavam à empresa. A negociação para a edição da MP incluiu um acerto entre Marcelo Odebrecht e o então ministro da Fazenda Guido Mantega para o pagamento de R$ 100 milhões ao PT.
A proposta, porém, encontrou dificuldades no Congresso. Um dos entraves foi o projeto de emenda que tratava de portos secos. Esse tema colocou a proposta em risco e foi aí que Marcelo entrou em ação novamente na Fazenda.