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Política

- Publicada em 18 de Abril de 2017 às 17:19

Dilma 'escalou' ministro Aloizio Mercadante para tratar com Odebrecht, diz delator

Ex-presidente da maior construtora do País, Marcelo Odebrecht afirmou, em delação premiada, que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) escalou, em 2015, o ministro Aloizio Mercadante (PT) como interlocutor do governo "junto à Odebrecht" para tratar de assuntos ligados à Operação Lava Jato.
Ex-presidente da maior construtora do País, Marcelo Odebrecht afirmou, em delação premiada, que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) escalou, em 2015, o ministro Aloizio Mercadante (PT) como interlocutor do governo "junto à Odebrecht" para tratar de assuntos ligados à Operação Lava Jato.
As delações premiadas de executivos da empreiteira mostram que o governo federal foi procurado diversas vezes para obter informações sobre vazamento de investigações e tentar interferências na Justiça para livrar empresários da cadeia.
Marcelo disse que, "no intuito de obter fundamentos que pudessem levar à nulidade dos processos criminais conduzidos no âmbito da Operação Lava Jato" e "baseado no fato de que a Construtora Norberto Odebrecht e o governo federal tinham interesses comuns sobre as investigações", a empreiteira teve acesso a representantes do Planalto.
Segundo ele, o diretor jurídico da Odebrecht, Maurício Ferro, "chegou a solicitar ao secretário da Presidência, Gilles Azevedo, que o governo interferisse junto aos tribunais superiores para soltura dos executivos de OAS e UTC até então presos". No entanto Marcelo diz não saber se, de fato, o governo intercedeu em favor da empreiteira.
O então ministro José Eduardo Cardozo (PT) teria sido procurado duas vezes por executivos da Odebrecht, segundo as delações. Em 2014, a empreiteira queria que o Ministério da Justiça aprofundasse investigações sobre grampos na cela de Alberto Youssef a fim de estancar o vazamento de informações. Já em 2015, a Odebrecht almejava "informações a respeito de documentos relativos aos processos de cooperação internacional".
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