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Política

- Publicada em 03 de Abril de 2017 às 18:12

Liminar afasta diretor da Cesa

Em decisão liminar deferida no âmbito de uma ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, na sexta-feira passada, a 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre determinou o imediato afastamento de Carlos Vanderley Kercher (PMDB) das funções de diretor-presidente da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) e de vice-presidente do conselho de administração da autarquia. A medida também manda que o Estado e a Cesa substituam o então diretor, que deve ser ficha limpa, entre outros requisitos legais.
Em decisão liminar deferida no âmbito de uma ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, na sexta-feira passada, a 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre determinou o imediato afastamento de Carlos Vanderley Kercher (PMDB) das funções de diretor-presidente da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) e de vice-presidente do conselho de administração da autarquia. A medida também manda que o Estado e a Cesa substituam o então diretor, que deve ser ficha limpa, entre outros requisitos legais.
A ação pediu o afastamento de Carlos Kercher do cargo, porque ele foi eleito e permanece no cargo de maneira indevida, já que foi condenado pela captação ilícita de votos e abuso de poder econômico quando eleito prefeito de Tupandi. Ele foi declarado inelegível por oito anos, conforme decisão transitada em julgado em 6 de agosto de 2014. No julgamento final, o Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul pleiteou a ilegalidade e a nulidade da indicação e da eleição dele para os cargos, bem como a impossibilidade dele ocupar cargo público na esfera estadual pelo período em que permanecer inelegível (até 2022).
A ação alega que o diretor-presidente afastado não apresenta idoneidade moral para conduzir o processo que poderá levar à privatização, federalização ou extinção da Cesa. Em 2015, a Assembleia aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), parte do pacote de reestruturação do Estado enviado pelo governo de José Ivo Sartori (PMDB), que dispensa a realização de consulta popular para a venda da companhia estatal.
A ação foi assinada pela promotora de Justiça Luciana Maria Ribeiro Alice.
 
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