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Opinião

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 15:51

Os 100 anos de Roberto Campos

Há 20 anos Roberto Campos já alertava para o fetichismo que os nacionalistas brasileiros sempre tiveram com as grandes "causas nacionais", como "o petróleo é nosso" e até mesmo "a informática é nossa". Nascido em 1917, completaria, ontem, 17 de abril, 100 anos. Que falta fazem seus discursos no Parlamento e suas palavras escritas em livros e artigos. Era um eloquente defensor do capitalismo, do livre mercado e da menor intervenção do governo na economia, pois é através desse modelo que há prosperidade e desenvolvimento econômico. Não houve, após ele, voz tão intelectual e qualificada na política brasileira. No epílogo de suas memórias, lançadas em 1994, escreveu que o Brasil precisava de uma nova agenda "... Desinflação, desregulamentação, privatização, (...) e integração no mercado internacional, eis a litania do novo credo!". E é incrível perceber o quanto o discurso dele caberia completamente para os dias de hoje.
Há 20 anos Roberto Campos já alertava para o fetichismo que os nacionalistas brasileiros sempre tiveram com as grandes "causas nacionais", como "o petróleo é nosso" e até mesmo "a informática é nossa". Nascido em 1917, completaria, ontem, 17 de abril, 100 anos. Que falta fazem seus discursos no Parlamento e suas palavras escritas em livros e artigos. Era um eloquente defensor do capitalismo, do livre mercado e da menor intervenção do governo na economia, pois é através desse modelo que há prosperidade e desenvolvimento econômico. Não houve, após ele, voz tão intelectual e qualificada na política brasileira. No epílogo de suas memórias, lançadas em 1994, escreveu que o Brasil precisava de uma nova agenda "... Desinflação, desregulamentação, privatização, (...) e integração no mercado internacional, eis a litania do novo credo!". E é incrível perceber o quanto o discurso dele caberia completamente para os dias de hoje.
As causas nacionais continuam. A Petrobras, que "era nossa pero no mucho", tornou-se completamente deles. PT, PMDB e PP indicavam diretorias e cobravam propina para abastecer os cofres dos partidos e financiar suas campanhas eleitorais. Hoje, os prejuízos da empresa são pagos pela sociedade, na forma de impostos. Não só da corrupção; também da incompetência. As naturezas do governo clássico, definidas por Roberto Campos, são educação, saúde, segurança, justiça, relações exteriores e defesa. Em 1997, esse não era o foco do estado brasileiro. Em 2017 também não. E o Brasil continua sendo o país do futuro. Roberto Campos se foi. Suas ideias não. É cada vez mais crescente no País o entendimento de que o modelo de estado que estamos adotando é não só insustentável como indesejável. É um modelo que explora a sociedade em detrimento de um estado ineficiente, mal prestador de serviços e corrupto. Que em 2018 um novo Robertos Campos possa surgir.
Vereador de Porto Alegre (Partido Novo)
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