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Opinião

- Publicada em 10 de Abril de 2017 às 14:37

Um atalho para a mobilidade na Capital

As problemáticas que afetam a mobilidade urbana não possuem soluções com a velocidade permitida em uma freeway. Infelizmente. E nem poderiam. Bem sabemos que o hoje é resultado de uma herança histórica, quando optamos por uma política rodoviarista, investimos nesta e deixamos os demais modais evoluírem desacelerados. Ainda, vivemos presos, tentando solucionar, ao dilema de um crescente número de veículos que se concentra em áreas que detêm a maioria dos serviços, comércios e empregos (e justamente por isso é progressivo). Então, se não há soluções imediatas, se a questão é histórica e, nem o País, nem o Estado e, muito menos, Porto Alegre possuem valores para investimentos em infraestrutura, o que nos resta? Soluções inteligentes, simples, porém capazes de aplacar problemas estruturais.
As problemáticas que afetam a mobilidade urbana não possuem soluções com a velocidade permitida em uma freeway. Infelizmente. E nem poderiam. Bem sabemos que o hoje é resultado de uma herança histórica, quando optamos por uma política rodoviarista, investimos nesta e deixamos os demais modais evoluírem desacelerados. Ainda, vivemos presos, tentando solucionar, ao dilema de um crescente número de veículos que se concentra em áreas que detêm a maioria dos serviços, comércios e empregos (e justamente por isso é progressivo). Então, se não há soluções imediatas, se a questão é histórica e, nem o País, nem o Estado e, muito menos, Porto Alegre possuem valores para investimentos em infraestrutura, o que nos resta? Soluções inteligentes, simples, porém capazes de aplacar problemas estruturais.
A Câmara Municipal aprovou meu projeto de lei que prevê, em dias de paralisação total ou parcial do transporte público (ou seja, exatamente quando mais temos veículos circulando em nossas vias), o uso das faixas exclusivas de ônibus para o trânsito de outros veículos (automóveis, utilitário, caminhonete e camioneta com peso bruto total inferior ou igual a 3,5 mil quilos). Uma ação que não gera custo ao município, não onera o cidadão, garante o seu direito de ir e vir, bem como respeita o da manifestação. Estresse, atrasos, prejuízos no trabalho, pais preocupados com os filhos, amenizados.
A ideia é de 2015 e, vejam só, a atual gestão em São Paulo decretou medida similar em um momento de greve e, em Porto Alegre, a Secretaria de Mobilidade Urbana estuda uma metodologia com a EPTC para a liberação das mesmas para táxis e lotações. E onde se lê faixas, leia-se, na nossa Capital, sete vias que totalizam 12 quilômetros. O pequeno projeto de dois anos atrás torna-se então um efetivo passo na mobilidade urbana. Encontramos um atalho, espero que este sirva ao seu propósito!
Vereador de Porto Alegre (PMDB)
 
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