Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 16:09

ONU pede uma investigação das mortes em atos na Venezuela

A Organização das Nações Unidas (ONU) pede que o governo da Venezuela garanta "investigações transparentes" em relação às mortes ocorridas nos últimos dias no país, no contexto de protestos realizados em diversas cidades. "Estamos profundamente preocupados com a escala de violência na Venezuela", declarou Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos. "Pedimos que as forças de ordem atuem e operem respeitando suas obrigações", alertou, em uma referência às suspeitas de violação de direitos humanos. "A administração desses protestos precisa estar dentro de padrões internacionais", insistiu, alertando que o uso da força seja evitado.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pede que o governo da Venezuela garanta "investigações transparentes" em relação às mortes ocorridas nos últimos dias no país, no contexto de protestos realizados em diversas cidades. "Estamos profundamente preocupados com a escala de violência na Venezuela", declarou Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos. "Pedimos que as forças de ordem atuem e operem respeitando suas obrigações", alertou, em uma referência às suspeitas de violação de direitos humanos. "A administração desses protestos precisa estar dentro de padrões internacionais", insistiu, alertando que o uso da força seja evitado.
Ravina citou 23 mortes "supostamente relatadas" nas quais o contexto "não está claro". Para a população, o escritório da ONU também faz um apelo. "Solicitamos que usem meios pacíficos para fazer suas vozes serem ouvidas", disse. Por anos, o governo de Caracas tem rejeitado a entrada de missões das Nações Unidas relacionadas com apurações sobre direitos humanos.
Ontem, um homem de 23 anos foi morto em uma manifestação política contrária ao governo Maduro. Ele é a 26ª vítima fatal desde que os protestos começaram, há cerca de um mês. De acordo com a agência Reuters, Orlando Medina morreu na hora, após ser atingido por um tiro na cabeça em uma rua da cidade de El Tocuyo, capital do estado de Lara.
Desde o início das manifestações, 15 pessoas foram mortas nos atos e outras 11 durante saques que têm ocorrido nas noites e madrugadas, segundo autoridades. Há ainda relatos extraoficiais de outros óbitos. Os protestos têm ocorrido na Venezuela quase que diariamente.
Na semana passada, a ONU já havia alertado ao governo do presidente Nicolás Maduro que sua iniciativa de entregar armas à população apenas faria aumentar o risco de um confronto no país. "Dar armas a civis implica um risco muito alto", alertou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado para Direitos Humanos, órgão que, ao longo dos anos, tem tentado aproximar a oposição ao governo de Maduro, sem sucesso. "O que se necessita nesse contexto de conflito é que a tensão seja reduzida, não que seja incrementada. Quanto maior o número de armas pelas ruas, maior a possibilidade de que possam ser usadas", disse Colville.
Maduro anunciou a aprovação de um plano para expandir para 500 mil os membros da milícia bolivariana. Os dirigentes da oposição convocaram uma nova manifestação para hoje.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO