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- Publicada em 28 de Abril de 2017 às 09:36

Sindicalistas bloqueiam saída de garagens de ônibus em Porto Alegre

Funcionários da Carris bloqueiam a saída dos veículos na entrada da garagem

Funcionários da Carris bloqueiam a saída dos veículos na entrada da garagem


Patrícia comunello/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Os ônibus do transporte público de Porto Alegre não deixaram as garagens na manhã desta sexta-feira (28), devido aos protestos que marcam a greve geral em reação às reformas trabalhista e da previdência do governo Temer. Estão sendo mantidos piquetes em 13 garagens de ônibus na Capital.
Os ônibus do transporte público de Porto Alegre não deixaram as garagens na manhã desta sexta-feira (28), devido aos protestos que marcam a greve geral em reação às reformas trabalhista e da previdência do governo Temer. Estão sendo mantidos piquetes em 13 garagens de ônibus na Capital.
Com isso, nenhum ônibus circula desde as primeiras horas da madrugada. Na Companhia Carris Porto-Alegrense (Carris), dirigentes de centrais sindicais, do Sindicato dos Rodoviários, funcionários da estatal e militantes de movimentos sociais e partidos estão em frente à garagem bloqueando a saída dos veículos. Somente as lotações circulam normalmente e realizam o transporte de passageiros na Capital. Elas tiveram autorização da EPTC para utilizar o corredor dos coletivos. 
Em nota, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) informou que três ônibus foram depredados e alegou que funcionários estariam sendo impedidos de trabalhar. Em algumas garagens há queima de pneus e colocação de miguelitos nas vias de acesso, diz a nota.
De acordo com o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Estado, Guiomar Vidor, os trabalhadores devem permanecer mobilizados nas garagens até as 16h. Segundo Vidor, esta é a maior greve geral desde o começo dos anos de 1990. na Carris, pneus foram colocados às 3h por grupos de militantes do coletivo Juntos. Gabriela Avero disse que foram colocados papelões e jornais dentro dos pneus, caso seja preciso colocar fogo, mas até o fim da manhã isso não ocorreu.
Vidor informou que na terça-feira os movimentos farão balanço da greve no Estado. A CTB deve propor que mais paralisações ocorram e por mais dias, não apenas um dia como o desta sexta. " Vamos fazer enquanto durar este período de discussão de reformas", diz o dirigente da CTB. A proposta será levada para reunião do comando nacional da greve geral, com data ainda não definida mas que deve ser na semana que vem. 
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