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Geral

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 19:44

Municipários e prefeitura de Porto Alegre seguem divergindo sobre mudanças no ensino

Marchezan e Simpa têm posições diferentes sobre carga horária

Marchezan e Simpa têm posições diferentes sobre carga horária


Mariana Carlesso/Mariana Carlesso/JC
Igor Natusch
Representantes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) tiveram reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior e secretários na tarde desta quinta-feira. Na pauta, o impasse que envolve a rede municipal de ensino desde que foram anunciadas as mudanças na organização dos horários dentro das instituições escolares, em fevereiro. Os professores e servidores são contrários às modificações - que, segundo a prefeitura, amplia o período em que alunos estão em contato direto com os docentes.
Representantes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) tiveram reunião com o prefeito Nelson Marchezan Júnior e secretários na tarde desta quinta-feira. Na pauta, o impasse que envolve a rede municipal de ensino desde que foram anunciadas as mudanças na organização dos horários dentro das instituições escolares, em fevereiro. Os professores e servidores são contrários às modificações - que, segundo a prefeitura, amplia o período em que alunos estão em contato direto com os docentes.
A maior parte das escolas municipais ainda não implementou as alterações propostas pela prefeitura, que incluem mudanças no começo e término das aulas e nos horários de café da manhã e almoço. O sindicato trouxe à reunião um relatório, elaborado a partir das quatro escolas que aderiram ao novo calendário, e alega que todas estão descumprindo a normativa da prefeitura, seja por dificuldades de espaço físico ou de falta de pessoal.
Segundo os professores e servidores, diminuiu não apenas a duração dos períodos (de 50 para 45 minutos), mas também a carga horária semanal dos alunos em sala de aula, que seria 30 minutos menor. Além disso, criticam a falta de diálogo entre a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e as escolas antes da assinatura do decreto.
O prefeito contesta essas críticas, garantindo que a mudança é embasada em estudos e que o governo municipal tem procurado manter aberto o diálogo.
Em uma de suas intervenções, Marchezan frisou que os resultados de ensino são "péssimos" no município e reforçou que a nova grade é "uma e a primeira mudança" de várias que são pensadas para o sistema de educação na Capital. "Os resultados em sala de aula não atendem o interesse público. Ser democrática (a elaboração da carga horária) não justifica os maus índices", acentuou. Ele reforça também que os alunos estão mais seguros dentro da escola, ao invés de serem dispensados em parte das quintas-feiras para a realização de reuniões pedagógicas entre os docentes.
Durante a semana, a prefeitura promoveu reuniões com vereadores da oposição sobre o assunto, e garante que continuará buscando uma solução à questão que beneficie os alunos. As deliberações devem ser levadas pelo Simpa a uma assembleia, prevista para a próxima terça-feira.
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