Roberta Fofonka

Modalidade veio para potencializar atividades que antes eram gratuitas

Pague o quanto quiser no Farol Coworking

Roberta Fofonka

Modalidade veio para potencializar atividades que antes eram gratuitas

Uma das salas do Farol Coworking, de Porto Alegre, agora aposta na modalidade "pague quanto quiser". A novidade vale para workshops, aulas e palestras, com capacidade para 25 pessoas.
Uma das salas do Farol Coworking, de Porto Alegre, agora aposta na modalidade "pague quanto quiser". A novidade vale para workshops, aulas e palestras, com capacidade para 25 pessoas.
As irmãs e sócias-fundadoras Denise, 37 anos, e Daiane Pagnussat, 35, lançaram a ideia em fevereiro. O interessado se inscreve previamente e paga pelo ingresso o quanto achar válido. E, estranhamente, essa prática veio para valorizar as atividades.
Nos eventos gratuitos, elas contam, as vagas esgotavam rapidamente, mas as pessoas não compareciam. O preço, agora, mesmo que simbólico, garante maior compromisso dos participantes e também o alcance de quem não pode pagar grandes quantias. Menos pessoas acabam confirmando presença, "mas todas elas vêm", aponta Daiane, que é administradora e consultora financeira. A irmã, Denise, é relações públicas e comandou durante 15 anos a agência de comunicação Comunicative, encerrada neste ano para concentrar os esforços apenas no Farol.
A tomada de decisão pela modalidade de construção de preço foi uma forma de reter mais palestrantes (nem sempre com condições de arcar com os custos de aluguel de um espaço) e pessoas interessadas em compartilhar conhecimento - o que, para as empreendedoras, é um dos grandes objetivos do coworking desde sua abertura, em abril de 2016. Após pagamento dos custos fixos (pessoal disponível, café, nota fiscal e taxa da plataforma on-line de eventos), os ganhos são divididos entre o proponente da atividade e a casa, em 50%.
A ideia é que o palestrante possa ir mais de uma vez, para também criar um público que o sustente. "Se a pessoa gostou da primeira palestra, provavelmente apoiará com mais na segunda", imaginam. O pagamento mínimo, normalmente, é de R$ 5,00.
"Queríamos ser mais do que uma cadeira para sentar", ilustra Denise, ao explicar que programações constantes na sala também são uma forma de manter os usuários do Farol engajados e tirando proveito de estarem lá. Além do "pague quanto quiser", o local aluga salas de reuniões, para consultas e sala de espelhos para testes de observação. Fica na rua Coronel Bordini, nº 487, 3º andar.
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