Agora sou confeiteira


Valéria Carvalho, 41, realizou seu primeiro Curso de Confeitaria na Casa do Padeiro, em Porto Alegre, há quase 20 anos. O intuito inicial era preparar toda a festa de aniversário do filho mais novo, que, na época, completaria um ano de idade. Embora não pensasse que aquilo viraria uma carreira, aconteceu. Após o evento, os convidados passaram a perguntar onde tinham sido feitos os comes. Quando ela admitiu ter sido a responsável, os pedidos começaram. E não pararam mais.
Valéria Carvalho, 41, realizou seu primeiro Curso de Confeitaria na Casa do Padeiro, em Porto Alegre, há quase 20 anos. O intuito inicial era preparar toda a festa de aniversário do filho mais novo, que, na época, completaria um ano de idade. Embora não pensasse que aquilo viraria uma carreira, aconteceu. Após o evento, os convidados passaram a perguntar onde tinham sido feitos os comes. Quando ela admitiu ter sido a responsável, os pedidos começaram. E não pararam mais.
Valéria começou atendendo eventos familiares, e, com o passar do tempo, percebeu que a demanda aumentava. Com a proliferação dos clientes, sentiu a necessidade de fazer mais cursos para se capacitar na área. Hoje, ela frequenta a Casa do Padeiro como professora. A confeiteira se especializou e, com o tempo, criou suas próprias técnicas. Por isso, surgiram os convites para as aulas.
E o empreendedorismo veio com tudo. Dez anos atrás, ela lançou a Marrom Glacê, uma confeitaria na cidade de Eldorado do Sul. "Eu abri porque aprendi a amar o trabalho com confeitaria. Embora nossa família não precisasse de uma segunda renda, após meu ex-marido deixar o antigo emprego, a Marrom Glacê virou nosso sustento principal", conta. A operação tinha uma saída de 20 a 30 mil salgados por fim de semana. Com o divórcio, o negócio ficou com o seu ex-companheiro, e ela focou nas aulas.
Atualmente, Valéria se vira para lecionar em diversos locais. Além da Casa do Padeiro, bate ponto na Casa das Tortas, em Gravataí, na Guaíba Embalagens, em Guaíba, nas lojas São Rafael, em Charqueadas, no Senac de Santo Antônio da Patrulha, entre outros. Um curso que está tendo grande procura é o de chocoletaria, por causa da Páscoa.
A empreendedora dá, em média, três aulas por semana, cada uma com duração de três horas. O número de alunos varia conforme o curso. Há dias em que ela atende 13, e em outros o número chega a 40.
O valor por aula custa entre R$ 90,00 e R$ 100,00, o que lhe rende um faturamento de R$ 500,00 a R$ 1,2 mil a cada edição. E o dinheiro não é tudo. "Quer rir, é só ir na minha aula", garante.

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