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Esportes

- Publicada em 06 de Abril de 2017 às 17:33

PF prende presidente da confederação de natação e outros três dirigentes

Coaracy Nunes, da CBDA, é o dirigente esportivo há mais tempo no cargo

Coaracy Nunes, da CBDA, é o dirigente esportivo há mais tempo no cargo


CBDA/CBDA/DIVULGAÇÃO/JC
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quinta-feira mandados de prisão contra o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e outros três dirigentes da entidade. Eles são suspeitos de desviar R$ 40 milhões em recursos. Nunes está no comando da entidade desde o final da década de 1980 e é o dirigente esportivo brasileiro há mais tempo no cargo.
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quinta-feira mandados de prisão contra o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e outros três dirigentes da entidade. Eles são suspeitos de desviar R$ 40 milhões em recursos. Nunes está no comando da entidade desde o final da década de 1980 e é o dirigente esportivo brasileiro há mais tempo no cargo.
Além dele, há mandados contra Ricardo de Moura (superintendente), Ricardo Cabral (consultor do polo aquático) e Sergio Alvarenga (diretor financeiro). Outras duas pessoas foram conduzidas coercitivamente a unidades da PF em São Paulo e no Rio de Janeiro. Dezesseis mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Todas as medidas foram expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
"O trabalho é fruto de parceria entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, com a participação da Controladoria-Geral da União e se iniciou após denúncias de atletas, ex-atletas e empresários do ramo esportivo brasileiro", diz a nota da PF.
Em setembro, o Ministério Público Federal em São Paulo desencadeou uma operação chamada Águas Claras, na qual pediu afastamento da cúpula da CBDA devido a supostas fraudes em licitações e malversação de dinheiro público. Posteriormente, a liminar foi derrubada.
Segundo a polícia, as fraudes teriam acontecido em compras de passagens aéreas e equipamentos de natação e no pagamento de hospedagem e premiações. Os dirigentes utilizariam empresas de fachada de amigos para desviar parte do dinheiro pago em contratos.
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