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Dia da Indústria

- Publicada em 19 de Abril de 2017 às 16:52

Chips abrem portas para tecnologias futuristas

Ceitec tem nova fase, com foco em demandas públicas, diz Luna

Ceitec tem nova fase, com foco em demandas públicas, diz Luna


CEITEC/CEITEC/DIVULGAÇÃO/JC
Identificação de pessoas e veículos, conexão inteligente entre sistemas de produção, transporte e serviços e autenticação de documentos são algumas das aplicações para os produtos da Ceitec - empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Mctic), com planta em Porto Alegre. Em 2016, a companhia atingiu a marca de 45 milhões de chips vendidos no mercado privado, com R$ 4,486 milhões de faturamento. Demandas públicas, como fornecer chips para os passaportes brasileiros e para o Documento de Identificação Nacional (cuja criação foi aprovada pelo Senado em abril), também estão na mira da empresa. O presidente da instituição, Paulo de Tarso Luna, fala dos desafios da Ceitec.
Identificação de pessoas e veículos, conexão inteligente entre sistemas de produção, transporte e serviços e autenticação de documentos são algumas das aplicações para os produtos da Ceitec - empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Mctic), com planta em Porto Alegre. Em 2016, a companhia atingiu a marca de 45 milhões de chips vendidos no mercado privado, com R$ 4,486 milhões de faturamento. Demandas públicas, como fornecer chips para os passaportes brasileiros e para o Documento de Identificação Nacional (cuja criação foi aprovada pelo Senado em abril), também estão na mira da empresa. O presidente da instituição, Paulo de Tarso Luna, fala dos desafios da Ceitec.
Jornal do Comércio - Como foi o desempenho da empresa em 2016?
Paulo de Tarso Luna - O último ano tem sido um marco na história da empresa, porque foi um período em que finalizamos produtos importantes: o chip do passaporte, uma solução de identificação pessoal da Ceitec, e a nova versão do chip logístico. Hoje, no Brasil, você já tem chip no passaporte, em algumas carteiras profissionais e na carteira de identidade militar. Mas em nenhum desses três casos o chip é nacional. Então, agora que conseguimos a certificação internacional, estamos trabalhando para o chip do passaporte passar a usar o nosso chip. Em termos de faturamento, a Ceitec se manteve nos patamares do ano anterior, o que é um faturamento baixo ainda. O produto de identificação é talvez o que tem maior capacidade de alavancar o faturamento no curto prazo. A expectativa para este ano é um faturamento entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. A partir de 2018, esperamos começar a ultrapassar a barreira dos R$ 50 milhões.
JC - Como evoluiu o volume de produção?
Luna - Produzimos algo em torno de 17 milhões de chips por ano. De alguns produtos, temos a capacidade de vender até o dobro disso. O que temos feito é tentar ampliar também essa capacidade, mas na medida em que temos novos potenciais de negócio. Uma parte muito complexa é a de testes. No caso do passaporte, você tem que garantir que o produto vá durar pelo menos 10 anos. Esse é um gargalo, então, quando aumenta muito o volume (de produção), é uma das áreas em que se tem de investir.
JC - Qual a perspectiva de crescimento do setor?
Luna - A área de tecnologia está sempre se expandindo. A diferença é que, no início da década, crescia na faixa dos dois dígitos, chegava a 10%, 12%. A previsão para este ano é em torno de 2,5% a 3%. Mas é uma área na qual, em geral, não há desemprego, porque, na prática, se eu quero economizar, tenho que investir em tecnologia. Então, se eu estiver me expandindo, vou precisar de mais tecnologia, e, se estiver me retraindo, vou precisar dela para tornar mais eficientes os meus recursos. Aquilo que antigamente era supérfluo, hoje é obrigatório. É preciso ter o antivírus, o sistema operacional, a licença do banco de dados. Também estamos no limiar de uma nova forma de lidar com a administração do dia a dia, que é a Internet das Coisas e as cidades inteligentes.
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