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Mercado de Capitais

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 18:43

Ibovespa fecha sessão com baixa de 0,29%

Guiada por diferentes influências, o Ibovespa teve um desempenho majoritariamente negativo nesta quinta-feira, comandado por ações ligadas a commodities. Resultados corporativos, oscilações internacionais e cenário político doméstico foram algumas das variáveis do dia. Também não fugiram da atenção dos investidores os movimentos de greve e manifestações populares previstos para esta sexta-feira, embora em segundo plano. Após alternar movimentos de alta e baixa, o Índice Bovespa terminou o dia aos 64.676 pontos, com queda de 0,29%. Os negócios somaram R$ 7,75 bilhões.
Guiada por diferentes influências, o Ibovespa teve um desempenho majoritariamente negativo nesta quinta-feira, comandado por ações ligadas a commodities. Resultados corporativos, oscilações internacionais e cenário político doméstico foram algumas das variáveis do dia. Também não fugiram da atenção dos investidores os movimentos de greve e manifestações populares previstos para esta sexta-feira, embora em segundo plano. Após alternar movimentos de alta e baixa, o Índice Bovespa terminou o dia aos 64.676 pontos, com queda de 0,29%. Os negócios somaram R$ 7,75 bilhões.
Principal expectativa na véspera, a aprovação da reforma trabalhista no plenário da Câmara foi recebida com alívio, mas sem dissipar totalmente as preocupações. O placar de 296 votos a favor e 177 contra foi recebido como um resultado "razoável", uma vez que não chegou a ficar distante dos 300 considerados como mínimo desejável. Por outro lado, não eliminou a percepção de que o governo Michel Temer ainda pode enfrentar dificuldades na reforma da Previdência, cuja retomada da tramitação ainda é objeto de pressões.
Para a greve geral convocada para esta sexta-feira, com expectativa de atos de protesto contra as reformas ao longo do fim de semana prolongado, o sentimento no mercado era de "esperar para ver o alcance". A leitura é de que o tamanho da adesão aos movimentos será diretamente proporcional à pressão sobre políticos que estão atentos às eleições de 2018.
O balanço financeiro considerado forte no primeiro trimestre não foi suficiente para garantir alta às ações da Vale, que acabaram sendo arrastadas pelas quedas de outras mineradoras pelo mundo. Vale ON e PNA perderam 3,25% e 4,33%, respectivamente. O setor de siderurgia acompanhou o movimento teve como destaques CSN ON (-4,28%) e Usiminas PNA (-2,81%). Já a queda dos preços do petróleo foi determinante para as perdas das ações da Petrobras, que foram de 1,53% (ON) e 1,93% (PN).
O contraponto ficou com os papéis do setor financeiro, que operaram em alta, limitando as perdas provocadas por outras ações. Operadores apontaram a boa recepção do mercado aos balanços corporativos divulgados entre quarta e quinta-feira como fator de alta. Bradesco PN terminou o dia em alta de 2,92%. Banco do Brasil ON avançou 1,4%, e Itaú Unibanco PN, 0,57%.

Previdência e greve levam dólar à terceira alta seguida

O dólar teve um dia volátil ante o real nesta quinta-feira. Pela manhã, a vitória do governo na votação da reforma trabalhista na Câmara trouxe um alívio aos mercados domésticos, mas, perto do meio da sessão, os temores com a reforma da Previdência e a greve geral marcada para sexta-feira fizeram a moeda inverter a direção e passar a subir. Perto do fim do pregão, operadores citaram que a alta dos últimos dias pode ter sido excessiva, e o câmbio terminou não muito distante da estabilidade.
O dólar à vista no balcão fechou a sessão desta quinta-feira em alta de 0,24%, a R$ 3,1818. Com isso, renovou o maior patamar de fechamento desde 9 de março (R$ 3,1945).
Nas últimas três sessões, a cotação da moeda norte-americana acumula uma elevação de 1,76%. O volume de negócios registrados na clearing da B3 (empresa resultante da fusão da BM&FBovespa e a Cetipe) totalizou US$ 1,084 bilhão.
Há ainda a briga pela Ptax de fim de mês nesta sexta-feira, que ocorrerá em meio à greve geral, que pode dificultar alguns operadores de chegarem às mesas e, assim, diminuir o volume de negócios. Nesta quinta-feira, o Banco Central concluiu a rolagem dos US$ 6,389 bilhões em swaps cambiais que expirariam no começo de maio. No próximo mês, terá de decidir o que fará com os US$ 4,435 bilhões que vencem em junho.