Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

varejo

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 17:57

Vendas reais dos supermercados têm alta de 4,49%

Abras acredita em expansão de 1,30% do setor no acumulado do ano

Abras acredita em expansão de 1,30% do setor no acumulado do ano


GILMAR LUÍZ/ARQUIVO/JC
As vendas do setor supermercadista em valores reais apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). As vendas - deflacionadas pelo IPCA/IBGE - tiveram queda de 1,40% no acumulado de janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em março em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 3,45%.
As vendas do setor supermercadista em valores reais apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). As vendas - deflacionadas pelo IPCA/IBGE - tiveram queda de 1,40% no acumulado de janeiro a março, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em março em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 3,45%.
Na avaliação do presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Páscoa, que no ano passado foi comemorada em março. "Neste ano, as vendas da data se concentraram em abril, o que impulsionou o resultado negativo. Embora o País ainda esteja passando por um momento econômico difícil, com elevação da taxa de desemprego, o que reflete nas vendas, acreditamos em uma recuperação nos próximos meses, e mantemos nossa previsão de 1,30% de crescimento para o ano", afirma, em nota. No mês de março, a cesta de produtos Abrasmercado registrou queda de 1,47%, passando de R$ 472,51 para R$ 465,55. Já no acumulado do ano, de janeiro a março, a cesta caiu 3,63%.
As maiores altas de preço no mês de março foram registradas em produtos como tomate ( 9,55%), batata ( 5,70%), pernil ( 5,03%) e ovo ( 4,14%). Já as maiores quedas foram do feijão (-12,32%), carne traseiro (-4,10%), farinha de mandioca (-3,97%) e açúcar (-3,86%).
 

Confiança do comércio sobe 3,5 pontos em abril, segundo indicador da FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 3,5 pontos na passagem de março para abril, saindo de 85,6 pontos para 89,1 pontos no período, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador alcançou o maior nível desde outubro de 2014. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 3,4 pontos, a terceira alta consecutiva.
"O resultado de abril consolida um novo patamar para o Icom, moderadamente baixo, mas já distante dos níveis de exceção do período francamente recessivo dos últimos anos", avaliou Aloisio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). Houve melhora na confiança em oito dos 13 segmentos pesquisados em abril. O avanço do Índice foi determinado pela alta no Índice de Situação Atual (ISA-COM), que subiu 6,8 pontos no mês, atingindo 82,9 pontos. O Indicador de Expectativas (IE-COM) registrou pequeno aumento de 0,2 ponto, alcançando 95,8 pontos.
"Chama atenção a virtuosa redução da distância entre os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual, com alta expressiva em abril, e os que captam expectativas em relação aos próximos meses. Apesar das boas novas, a incerteza em relação às perspectivas de retomada sustentada do crescimento pode ser ilustrada pela queda da confiança do consumidor no mês", completou Campelo.
No ano, o ISA-COM já avançou 15,3 pontos, enquanto o IE-COM cresceu 5,8 pontos. Em abril, a maior contribuição para a alta do ISA-COM foi do quesito que mede a satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 8,7 pontos em relação ao mês anterior, para 81,0 pontos. A tímida melhora do IE-COM foi determinada pelo avanço de 0,4 ponto do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que chegou a 96,3 pontos.
O Indicador de Expectativas com o Total de Pessoal Ocupado no comércio também evoluiu positivamente em abril. Considerando as médias móveis trimestrais, a proporção de empresas prevendo aumentar o total de pessoal ocupado nos três meses seguintes ficou em 12,9%, enquanto a fatia das que preveem reduzir ficou em 15,5%. Em dezembro, estes percentuais eram de 9,5% e 16,9%, respectivamente. O resultado pontual de abril é ainda mais expressivo: 15,2% das empresas preveem aumentar o pessoal ocupado, e 12,0% estimam reduzi-lo.
"A diminuição da distância entre as parcelas de empresas que pretendem aumentar ou diminuir o quadro pessoal mostra que o setor pode estar próximo de voltar a contratar", completou a FGV.