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Economia

- Publicada em 27 de Abril de 2017 às 23:52

Colheita de grãos de verão chega ao final no Rio Grande do Sul

Lavouras estão apresentando uma das maiores produções da história

Lavouras estão apresentando uma das maiores produções da história


/CAMILA DOMINGUES/PAL/DIVULGAÇÃO/JC
A safra de verão 2016/2017 no Rio Grande do Sul se encaminha para o final, sendo beneficiada pelo clima, que favorece a colheita de grãos. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, a colheita da soja e do milho atinge 90% das áreas cultivadas, o feijão de primeira safra está todo colhido e o arroz chega a 84%, estando todas as culturas em alinhamento com a média dos últimos cinco anos, para esta fase. Também é considerado bom o desenvolvimento do feijão de segunda safra, com cerca de 30% de área colhida e 25% das lavouras maduras para tanto.
A safra de verão 2016/2017 no Rio Grande do Sul se encaminha para o final, sendo beneficiada pelo clima, que favorece a colheita de grãos. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, a colheita da soja e do milho atinge 90% das áreas cultivadas, o feijão de primeira safra está todo colhido e o arroz chega a 84%, estando todas as culturas em alinhamento com a média dos últimos cinco anos, para esta fase. Também é considerado bom o desenvolvimento do feijão de segunda safra, com cerca de 30% de área colhida e 25% das lavouras maduras para tanto.
Quanto à produtividade obtida, as estimativas de todas as culturas se mostram bem acima do que foi apresentado em setembro de 2016, indicando que o Estado colherá novamente uma das maiores produções obtidas até o momento. Os números finais da safra 2016/2017 deverão ser divulgados na segunda quinzena de maio próximo.
Se na safra de verão os produtores poderão obter produções recordes, a de inverno se apresenta em sentido oposto. No trigo, principal cultura para esta época, as informações que estão sendo coletadas e analisadas dão conta que o Rio Grande do Sul deverá apresentar redução no plantio desse cereal. Preço pouco compensador, dificuldades na comercialização e alto risco da atividade, principalmente em função do clima, são as causas apresentadas pelos produtores, neste cenário.
Em contrapartida, culturas alternativas como cevada, aveia e canola, tendem a apresentar crescimento na área plantada, uma vez que o produtor necessita manter o solo coberto para uma melhor fertilidade e para diminuição das perdas por erosão devido ao solo descoberto. As primeiras projeções para as culturas de inverno deverão ser publicadas até o fim da primeira quinzena do próximo mês de maio.
As pastagens de verão, como o sorgo forrageiro, milheto e capim sudão, encontram-se em final de ciclo, com perda acentuada da qualidade e redução de oferta para os animais. As pastagens de inverno ainda não estão disponíveis para o pastoreio, ocorrendo um vazio forrageiro na maioria das propriedades. As lavouras de milho para silagem apresentam excelente crescimento, com muita qualidade e quantidade de grãos, estando em fase final de ensilagem. Outra oferta de forragem importante desta época são as restevas de arroz recém-colhidas, que já se encontram em pastoreio, antes das primeiras geadas.
O rebanho de corte apresenta um bom escore corporal, em função da ótima disponibilidade e distribuição de chuvas no verão. Com a chegada do frio, a tendência é estabilizar o ganho de peso dos animais. O estado sanitário do rebanho de maneira geral é bom. A época é de desmame dos terneiros e de mineralização do rebanho.
Na bovinocultura de leite, o verão e o início do outono apresentaram uma condição muito favorável para o pleno desenvolvimento das pastagens, tanto nativas com cultivadas, fazendo com que os produtores obtenham bons índices de produtividade, diluindo o custo de produção. De maneira geral, os rebanhos apresentaram boas condições nutricionais.
A produção de leite está em queda nas pequenas propriedades, devido à redução no fornecimento de alimentação. O volume recolhido pelas empresas teve uma queda de 5% a 8%, em algumas regiões.
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