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paralisação

- Publicada em 26 de Abril de 2017 às 23:13

Movimento afetará operação no porto do Rio Grande

Bertinetti (Tecon), Hopf (4all) e Rodrigues (Sicredi) participaram de evento na Federasul

Bertinetti (Tecon), Hopf (4all) e Rodrigues (Sicredi) participaram de evento na Federasul


MARCELO G. RIBEIRO/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Entre as atividades que deverão ser impactadas com a greve geral prevista para esta sexta-feira está o transporte de cargas feito pelo porto do Rio Grande. A Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) afirma que, oficialmente, a estrutura operará, mas não pode garantir que fatores alheios não atrapalhem os trabalhos. Já o diretor-presidente do Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande, Paulo Bertinetti, frisa que a previsão é que ocorra a paralisação total dos terminais da 7h às 19h.
Entre as atividades que deverão ser impactadas com a greve geral prevista para esta sexta-feira está o transporte de cargas feito pelo porto do Rio Grande. A Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) afirma que, oficialmente, a estrutura operará, mas não pode garantir que fatores alheios não atrapalhem os trabalhos. Já o diretor-presidente do Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande, Paulo Bertinetti, frisa que a previsão é que ocorra a paralisação total dos terminais da 7h às 19h.
Em nota, a superintendência diz que, "tendo condições operacionais, o porto em Rio Grande funcionará normalmente. A Suprg não tem gerência sobre ações externas que possam impedir o funcionamento do complexo em virtude das manifestações programadas e divulgadas. A não operação do complexo portuário é um prejuízo à cidade e ao Estado". Bertinetti destaca que a perspectiva é que não seja possível transitar com cargas ou pessoas. A tendência é que sejam feitos piquetes que impeçam o acesso ao porto.
Os navios que eventualmente tiverem que aguardar para realizar suas operações ficarão fundeados esperando o momento de fazer os carregamentos ou descarregamentos. Bertinetti lembra que o Tecon atua com janelas de atracação, com dia e hora para entrada e saída das embarcações. Ou seja, se acumularem muitos navios, cria-se uma "fila", ocasionando atrasos ou cancelamentos de escalas.
O executivo foi um dos palestrantes da reunião-almoço Tá na Mesa, promovida ontem pela Federasul. Durante o evento, o dirigente informou que o total de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados neste primeiro trimestre pelo Tecon foi de 172.395. O resultado representa um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto às importações, o incremento foi de 9%, porém Bertinetti reforça que a base de comparação de 2016 é baixa. A cabotagem (deslocamento de cargas pelo mar dentro do País) teve uma melhora de 12%, e as exportações tiveram uma queda de 3%.
Outro participante do encontro na Federasul foi o fundador e CEO da companhia de tecnologia 4all, José Renato Hopf. O empresário adianta que o grupo pretende ampliar neste ano ainda suas operações e também a equipe de colaboradores. Atualmente, a empresa conta com um pouco mais de 160 pessoas, e há 42 vagas em aberto. A partir do segundo semestre, a 4all pretende crescer em quatro frentes de negócios fornecendo soluções tecnológicas para os segmentos de gastronomia, mobilidade urbana, entretenimento e futebol.
Também esteve presente na reunião o diretor executivo de Tecnologia, Digital e Inovação do Sicredi, Paulino Rodrigues. A cooperativa de crédito está concentrada no momento na implantação do que está chamando de plataforma digital do Sicredi, investimento aprovado em setembro do ano passado. Não há um número fechado quanto ao aporte que será feito. "Não estamos construindo uma hidrelétrica, a gente está falando em tecnologia, software, o que é extremamente dinâmico", argumenta Rodrigues. No entanto, nos próximos cinco anos, o dirigente projeta que o desembolso na iniciativa será na casa das centenas de milhões. Conforme o executivo, os objetivos são a renovação tecnológica do Sicredi, melhorar a experiência digital para os associados e abrir possibilidade para outras inovações.
 

Aeroviários e funcionários dos Correios deliberam por aderir à paralisação de sexta-feira

A greve geral convocada para esta sexta-feira pelas centrais sindicais e movimentos sociais em protesto às reformas da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo Michel Temer, ganha corpo com a adesão dos aeroviários dos principais aeroportos do País e também dos funcionários dos Correios.
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), a paralisação da categoria está prevista para começar na manhã de sexta-feira, ainda sem horário de início divulgado. A decisão inclui os trabalhadores que exercem atividades no solo, como serviços de check-in e responsáveis pela bagagem, por exemplo.
"A gente sabe que já estão terceirizando várias funções nos aeroportos. Vamos fazer nossa função. A insatisfação é geral", diz o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Luiz Pará. Ele estima que o sindicato represente uma base de 50 mil trabalhadores em quase todos os aeroportos do País, sem contar os terminais de São Paulo, Porto Alegre, Recife e Manaus. "Se essas reformas passarem, a situação do trabalhador brasileiro, já indefeso com a crise, ficará ainda mais complicada", diz Pará.
A maior parte dos aeroviários e aeroportuários dos terminais de Guarulhos e do Recife também devem cruzar os braços a partir das 6h desta sexta-feira, de acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac). Nos dois aeroportos, a expectativa é que só 30% dos funcionários continuem trabalhando.
Em Porto Alegre, a categoria decidiu em assembleia, no final da tarde de ontem, que também vai aderir à paralisação nacional. Em Congonhas, igualmente, há a confirmação de greve dos aeroportuários.
De acordo com a direção da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), os funcionários dos Correios de todo o País entraram em greve geral por tempo indeterminado a partir das 22h desta quarta-feira. Os sindicatos regionais realizaram, na tarde desta quarta-feira, as assembleias que ratificarão a paralisação. A pauta da categoria, segundo a Fentect, é a luta contra a privatização da estatal, e a demissão em massa de trabalhadores anunciadas pelo presidente Guilherme Campos.
A federação alerta que municípios do interior e regiões periféricas podem ficar sem serviços bancários e de Correios, já que expectativa é que mais de 200 agências deixem de abrir a partir desta quinta-feira.