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Mercado de Capitais

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 20:14

Bolsa sobe 1,18% com cenário externo e avanço da reforma trabalhista

O mercado brasileiro de ações teve ontem sua terceira alta consecutiva, embalado pelo otimismo do mercado internacional. O cenário político doméstico chegou a trazer instabilidade por alguns momentos, mas perdeu força conforme aumentou a percepção de aprovação do texto-base da reforma trabalhista, que se concretizou nos minutos finais de negociação. Isso ajudou o indicador a fechar na máxima do dia, aos 65.148 pontos, em alta de 1,18%. Os negócios na B3 somaram R$ 7,502 bilhões.
O mercado brasileiro de ações teve ontem sua terceira alta consecutiva, embalado pelo otimismo do mercado internacional. O cenário político doméstico chegou a trazer instabilidade por alguns momentos, mas perdeu força conforme aumentou a percepção de aprovação do texto-base da reforma trabalhista, que se concretizou nos minutos finais de negociação. Isso ajudou o indicador a fechar na máxima do dia, aos 65.148 pontos, em alta de 1,18%. Os negócios na B3 somaram R$ 7,502 bilhões.
Pela manhã, a bolsa chegou a cair 0,80%, em um movimento atribuído a uma realização de lucros que durou apenas até a abertura positiva das bolsas de Nova Iorque. Por lá, o apetite por risco foi estimulado a partir da boa recepção aos balanços corporativos e ainda à expectativa do encaminhamento da reforma tributária nos EUA. À tarde, a forte virada do petróleo para o terreno positivo arrastou os papéis da Petrobras, que terminaram o dia com ganhos firmes, de 2,02% (ON) e de 2,21% (PNA).
As ações da Vale também foram favorecidas pelo bom humor internacional e seguiram os avanços de suas pares no exterior, fechando em alta de 3,28% (ON) e de 3,80% (PNA). Ainda entre as blue chips, foi destaque o comportamento dos papéis do setor financeiro, que enfrentaram instabilidade, mas terminaram todos no azul. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso no Ibovespa, terminou com ganho de 0,65%. Bradesco PN avançou 0,91% e Santander Brasil units subiram 1,99%.
A notícia de que o PSB fechara decisão contrária às reformas foi fator de desequilíbrio do mercado. Mas, à medida que o governo mostrou articulação e a aprovação do texto da reforma trabalhista se desenhava, o temor se dispersou, e o sentimento de confiança voltou às mesas de renda variável. O cenário externo, por sua vez, mostrava cada vez mais força, reforçando o viés positivo.
Segundo operadores, os investidores estrangeiros foram destaque de compra hoje, o que explica, em boa parte, a forte sustentação das blue chips.

Dólar fecha sessão com valorização de 0,82%

O dólar fechou em alta firme ante o real ontem, pressionado tanto por fatores internos quanto externos. No cenário doméstico, temores em relação à aprovação da reforma da Previdência se intensificaram após partidos da própria base aliada começarem a endurecer o discurso. Já no âmbito internacional, tensões geopolíticas com a Coreia do Norte voltaram ao radar, enquanto dados positivos nos EUA também intensificaram o movimento de valorização da divisa norte-americana.
O dólar à vista no balcão terminou com alta de 0,82%, a R$ 3,1524, após oscilar entre a mínima de R$ 3,1430 ( 0,52%) e a máxima de R$ 3,1693 ( 1,36%). O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 1,082 bilhão.
No exterior, o dólar avançou ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, em função da tensão com a Coreia do Norte e de dados divulgados nos EUA, em especial o indicador melhor do que o esperado sobre vendas de moradias. O avanço ante o dólar canadense ( 0,40%) também se justificou pela notícia de que o presidente Donald Trump impôs uma tarifa adicional de 20% sobre as exportações canadenses de alguns tipos de madeira.