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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2017 às 18:55

Anfavea quer preparar indústria automobilística para competir no mercado global

Agência Estado
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, afirmou nesta terça-feira (25), que a reunião com o presidente Michel Temer, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e com representantes do setor automotivo foi para demonstrar apoio às reformas que estão sendo feitas, especialmente a trabalhista, e também para entregar um estudo capitaneado pela entidade com alguns cenários para o futuro para o desenvolvimento do setor até 2030. "Foi uma contribuição do setor de como deveria ser uma política pós o Inovar-Auto", afirmou, em coletiva no Palácio do Planalto. "Precisamos preparar a indústria automobilística para competir no mercado global."
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, afirmou nesta terça-feira (25), que a reunião com o presidente Michel Temer, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e com representantes do setor automotivo foi para demonstrar apoio às reformas que estão sendo feitas, especialmente a trabalhista, e também para entregar um estudo capitaneado pela entidade com alguns cenários para o futuro para o desenvolvimento do setor até 2030. "Foi uma contribuição do setor de como deveria ser uma política pós o Inovar-Auto", afirmou, em coletiva no Palácio do Planalto. "Precisamos preparar a indústria automobilística para competir no mercado global."
Com taxa de ociosidade acima de 50% de seu parque produtivo e respondendo por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, a indústria automobilística quer construir o sucessor do Inovar-Auto, que acaba em 31 de dezembro. Conforme mostrou o jornal "O Estado de S. Paulo", entre as propostas está um novo sistema de cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. Em vez das cilindradas, como é hoje, poderá ser adotada como critério a eficiência energética. Motores mais econômicos recolheriam menos imposto.
Megale afirmou que no estudo, denominado "Agenda Automotiva Brasil", não há nenhuma sugestão de incentivo fiscal. "Não há nenhuma demanda neste sentido", disse. O presidente da Anfavea afirmou ainda que a ideia do setor é buscar mais previsibilidade e uma visão de longo prazo. "É uma proposta de encaminhamentos, de como a gente tem que trabalhar de forma harmônica entre governo e setor privado", afirmou.
O executivo reconheceu que o momento que o setor atravessa "é bastante crítico" por conta da ociosidade elevada e preferiu não falar sobre projeção de retomada de empregos. "O objetivo primeiro é produzir mais para diminuir a ociosidade", completou. Segundo ele, a "retomada das obras de infraestrutura e as concessões devem trazer novo dinamismo" ao segmento.
De acordo com a Anfavea, o objetivo da Agenda Automotiva Brasil é preparar a indústria automobilística brasileira para as transformações tecnológicas do setor, com ações que contemplam a recuperação da base de fornecedores e estímulos à pesquisa, desenvolvimento e engenharia, além de previsibilidade na implantação de metas de eficiência e de equipamentos de segurança veicular como itens de série.
O presidente da Anfavea disse ainda que o grupo veio manifestar apoio do setor para medidas que estão sendo implementadas, principalmente na reforma trabalhista. Segundo Megale, a reforma trabalhista vai trazer mais confiança ao empregador e resultar em novos investimentos. "A confiança está voltando; com as reformas que estão sendo aprovadas, em breve, teremos boas notícias do ponto de vista do crescimento", afirmou.
Ao ser questionado sobre as dificuldades que o governo pode enfrentar para aprovar as reformas em questão e qual o impacto disso para as projeções do setor, Megale disse que acompanha o ambiente político, sabe que ele interfere no econômico, mas que acredita que "gradualmente há uma conscientização da importância de se implementar as medidas", disse.
Megale afirmou ainda que, no caso da legislação trabalhista, as mudanças trazem "mais segurança jurídica". "Reconhecemos a coragem do governo", afirmou.
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