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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2017 às 19:15

Euro avança após resultado eleitoral da França

Agência Estado
O euro se fortaleceu nesta segunda-feira (24), após o candidato centrista Emmanuel Macron ficar à frente no primeiro turno da disputa presidencial da França. O maior apetite por risco, além disso, deixou o dólar em queda frente a moedas emergentes e commodities.
O euro se fortaleceu nesta segunda-feira (24), após o candidato centrista Emmanuel Macron ficar à frente no primeiro turno da disputa presidencial da França. O maior apetite por risco, além disso, deixou o dólar em queda frente a moedas emergentes e commodities.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar subia a 109,72 ienes e o euro avançava a US$ 1,0868.
Macron é fortemente favorito no segundo turno em 7 de maio contra a segunda colocada no domingo, Marine Le Pen, cuja postura contrária à presença francesa na zona do euro preocupa investidores.
O euro chegou a bater máxima em cinco meses durante a madrugada, a US$ 1,0935, após a divulgação dos resultados eleitorais na França. Alguns investidores avaliam que a onda de alívio possa continuar, com um maior apetite por euro e por ações europeias. Na avaliação de Geoffrey Yu, diretor do escritório de investimentos do UBS Wealth Management no Reino Unido, o euro ainda está "muito barato", em comparação com as médias de longo prazo da moeda. Segundo ele, conforme diminua o temor com a política, a moeda comum deve se fortalecer.
Le Pen ameaça retirar a França da zona do euro. As pesquisas iniciais do segundo turno, porém, confirmam que ela está bem atrás do rival centrista. "O resultado mostrou o que as pesquisas sugeriram, que Mácron deve muito provavelmente vencer o segundo turno", disse Paul Meggyesi, estrategista de câmbio do J.P. Morgan. Na avaliação de Meggyesi, há espaço para movimentos significativos para os ativos na Europa e o euro "ainda está barato".
O maior apetite por risco afetou também o dólar, que caiu diante de divisas emergentes e commodities, como a lira turca e o rand sul-africano. Investidores mostram-se também mais cautelosos com a divisa americana nos últimos meses, em meio a sinais de desaceleração econômica nos EUA, dúvidas sobre a trajetória dos juros no país e incertezas políticas com o governo de Donald Trump.
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