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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2017 às 17:20

Petróleo fecha em queda com sinais de excesso de oferta

Agência Estado
O petróleo chegou a avançar no início de um dia de apetite por risco nos mercados internacionais, mas fechou em baixa nesta segunda-feira. A crescente produção dos Estados Unidos e outros sinais de excesso de oferta global continuaram a pressionar os contratos.
O petróleo chegou a avançar no início de um dia de apetite por risco nos mercados internacionais, mas fechou em baixa nesta segunda-feira. A crescente produção dos Estados Unidos e outros sinais de excesso de oferta global continuaram a pressionar os contratos.
O petróleo WTI para entrega em junho fechou em queda de 0,79%, a US$ 49,23 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,69%, a US$ 51,60 o barril, na ICE.
Analistas, corretoras e operadores ponderam que o petróleo pode continuar a cair, em vez de avançar rumo aos US$ 60 o barril como muitos previram anteriormente. A queda em Nova York foi a sexta consecutiva e o contrato do WTI recua 8,5% após bater máxima em um mês em 11 de abril.
Na avaliação de Bob Yawger, diretor de futuros da Mizuho Securities, a especulação no mercado também tem pressionado os contratos. Analistas e operadores apontam também que o sentimento nesse mercado passou de otimista a negativo. O avanço na produção dos EUA e o crescente estoque de gasolina do país têm impulsionado a onda de vendas.
Na avaliação de Oliver Sloup, diretor de futuros da corretora iiTrader em Chicago, os contratos podem cair bem mais. Segundo ele, parece que os EUA estão dispostos a reforçar sua produção ao máximo possível, enquanto outros países reduzem a oferta para tentar impulsionar os preços.
Investidores agora especulam se os cortes atuais na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Rússia podem ser suficientes para reduzir a oferta global. Analista do UBS, Giovanni Staunovo disse que no segundo semestre deve haver crescimento forte da produção americana, o que tornará a tarefa da Opep "mais difícil".
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