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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2017 às 10:27

Intenção de consumo das famílias gaúchas cresce 9,5% em abril

Apesar da melhora continuada, confiança das famílias ainda é baixa

Apesar da melhora continuada, confiança das famílias ainda é baixa


JONATHAN HECKLER/JC
A intenção de consumo das famílias gaúchas seguiu a tendência de recuperação lenta no mês de abril. O indicador fechou o mês com elevação de 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, aos 69,7 pontos. Os dados divulgados pela Fecomércio-RS apontam melhora em vários de seus componentes do ICF, com exceção da avaliação quanto à renda atual e das perspectivas profissionais.
A intenção de consumo das famílias gaúchas seguiu a tendência de recuperação lenta no mês de abril. O indicador fechou o mês com elevação de 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, aos 69,7 pontos. Os dados divulgados pela Fecomércio-RS apontam melhora em vários de seus componentes do ICF, com exceção da avaliação quanto à renda atual e das perspectivas profissionais.
Apesar da melhora continuada desde agosto do ano passado, a confiança das famílias ainda é baixa, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, em nota.
No âmbito do mercado de trabalho, a avaliação quanto à situação de renda atual caiu 21,0% na comparação com abril/2016, registrando 59,4 pontos. O resultado desse componente mostra que, embora esteja ocorrendo um processo de desinflação, os preços continuam aumentando, o que se reflete numa percepção de renda real menor. A perspectiva profissional foi outro dado negativo no ICF desse mês, com recuo de 24,0% em relação a abril/2016, alcançando 78,3 pontos.
Em relação ao consumo atual, o índice persiste em nível pessimista, apesar de ter apresentado alta de 10,1% na comparação com abril/2016, marcando 46,6 pontos. A facilidade de acesso ao crédito aumentou 2,5%, atingindo 58,8 pontos. O crédito permanece caro e os bancos, por sua vez, continuam muito restritivos na liberação de recursos. Já o indicador que mede o momento para o consumo de bens duráveis apresentou crescimento de 26,3%, ficando em 42,8 pontos.
Apesar da alta em abril, a pesquisa destaca que o cenário atual de renda e crédito afeta de forma especial o consumo de bens duráveis, itens geralmente de maior valor.
O indicador de perspectiva de consumo apurou 91,2 pontos, apresentando variação de 88,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. O dado reforça o movimento de alta continuada desde agosto do ano passado 2016.
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