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Economia

- Publicada em 23 de Abril de 2017 às 19:58

Fundos de pensão alcançam rombo de R$ 70,6 bilhões em 2016

Os fundos de pensão fecharam 2016 com rombo de R$ 70,6 bilhões, segundo levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o xerife do setor. Embora seja 10% menor do que o verificado no ano anterior (R$ 77,8 bilhões), o que tem deixado os participantes preocupados é a rápida velocidade de expansão do déficit do sistema. Em 2012, era de R$ 9 bilhões, subiu para R$ 21 bilhões no ano seguinte e terminou em R$ 31 bilhões em 2014. A indústria dos fundos de pensão é composta por 307 entidades, que administram 1.137 planos de benefícios. Juntas, elas detêm quase R$ 800 bilhões em investimentos, que representam 12,6% do PIB nacional. São 7,2 milhões de associados.
Os fundos de pensão fecharam 2016 com rombo de R$ 70,6 bilhões, segundo levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o xerife do setor. Embora seja 10% menor do que o verificado no ano anterior (R$ 77,8 bilhões), o que tem deixado os participantes preocupados é a rápida velocidade de expansão do déficit do sistema. Em 2012, era de R$ 9 bilhões, subiu para R$ 21 bilhões no ano seguinte e terminou em R$ 31 bilhões em 2014. A indústria dos fundos de pensão é composta por 307 entidades, que administram 1.137 planos de benefícios. Juntas, elas detêm quase R$ 800 bilhões em investimentos, que representam 12,6% do PIB nacional. São 7,2 milhões de associados.
Um plano de aposentadoria registra déficit quando os ativos não são suficientes para pagar os benefícios previstos até o último participante vivo do plano. A nova regulação não exige o equacionamento de todo o déficit. A norma em vigor permite que planos com população mais jovem tenham mais tempo para administrar os desequilíbrios. Para cobrir o déficit, participantes e patrocinadores precisam injetar mais dinheiro nos planos por meio de contribuições extras. Fundo de pensão é uma poupança formada por trabalhadores de uma mesma empresa com a finalidade de complementar a aposentadoria. O dinheiro é gerido por um colegiado com representantes indicados pelas empresas e pelos trabalhadores. Os maiores fundos são de empresas estatais.
Dez planos concentram 88% do déficit de todo o sistema. Dos maiores, apenas a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) já informou que fechou 2016 com superávit de R$ 2 bilhões. Os balanços da Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios) ainda não foram divulgados, mas foi apurado que o déficit das três fundações, somado, deve ultrapassar R$ 30 bilhões. Entre participantes que ainda estão trabalhando, dependentes e assistidos, as três têm mais de 1 milhão de associados.
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