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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2017 às 18:42

PMDB e PSD indicam nomes para CPI da Previdência

Agência Estado
O líder do PMDB do Senado, Renan Calheiros (AL), e do PSD, Omar Aziz (AM), anunciaram nesta quarta-feira (19), em plenário os nomes que os partidos irão indicar para compor a CPI da Previdência. Com a iniciativa fica aberto o caminho para a comissão iniciar os trabalhos, uma vez que só restavam as duas legendas encaminharem os nomes.
O líder do PMDB do Senado, Renan Calheiros (AL), e do PSD, Omar Aziz (AM), anunciaram nesta quarta-feira (19), em plenário os nomes que os partidos irão indicar para compor a CPI da Previdência. Com a iniciativa fica aberto o caminho para a comissão iniciar os trabalhos, uma vez que só restavam as duas legendas encaminharem os nomes.
A criação da CPI, proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS), tem como objetivo investigar a situação financeira da Previdência Social. A iniciativa contou com apoio de 50 dos 81 senadores. O ato de apresentação do requerimento, realizado no último dia 21 de março, foi marcado pelas manifestações de contra a reforma da Previdência, uma das principais apostas do governo Temer para equilibrar as contas da União.
Para integrar a comissão, Renan indicou a senadora Rose de Freitas (ES) e senador Hélio José (DF). Já o PSD, indicou Lasier Martins (PR) e José Medeiros (MT).
Antes de anunciar os nomes da bancada, Renan, ao tratar das pautas em discussões no Congresso, voltou a fazer críticas à atuação da equipe econômica do governo.
"Ontem (terça-feira), o ministro da Fazenda repetiu a conta. Reforma da Previdência não pode ser uma conta, é preciso humanizá-la, para discuti-la com viabilidade. O ministro da Fazenda repete que ganharão com a reforma Previdência R$ 800 bilhões em dez anos. Em cada recuo do governo, ele faz a conta, a de ontem era de R$ 640 bilhões em dez anos. Nós não vamos fazer nunca reforma da Previdência Social dessa forma", ressaltou o senador.
Num segundo momento, Renan defendeu que é papel do PMDB do Senado dizer que a atual agenda econômica proposta pelo governo é "estreita". "O País não precisa apenas que se modifique a legislação trabalhista, ou se avance na terceirizarão sem fim, ou se faça uma reforma da Previdência para prejudicar regiões e os mais pobres. Nós não vamos concordar com isso", disse.
Ao anunciar os nomes do PSD, o líder da bancada no Senado, Osmar Aziz (AM), defendeu que a CPI, proposta por integrantes da oposição, atue de forma "técnica". "Essa comissão vai investigar e colocar a nu essa questão da Previdência. Quem está, ou não, sonegando, por que está, ou não, sonegando", afirmou Aziz.
Após as indicações, Paim lembrou que só restavam os dois partidos encaminharem os nomes para a CPI. "Todos os líderes já indicaram. A Comissão Parlamentar de Inquérito poderá ser instalada na semana que vem", comemorou.
De acordo com o requerimento, a comissão de inquérito terá um prazo de 120 dias para a realização dos seus trabalhos, prorrogáveis por igual período, e será integrada por 13 membros titulares e 13 suplentes.
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