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Mercado de Capitais

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 19:18

Bolsa brasileira registra sessão de recuperação

A bolsa brasileira contou com a ajuda das ações do setor financeiro e teve ontem um dia de recuperação. O Índice Bovespa subiu 2,40% e recuperou o patamar dos 64 mil pontos, perdido na semana passada, após a divulgação da "lista de Fachin". Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 64.334 pontos, alta de 2,40%. Os negócios na B3 somaram R$ 10,111 bilhões, inflados pelos R$ 2,786 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.
A bolsa brasileira contou com a ajuda das ações do setor financeiro e teve ontem um dia de recuperação. O Índice Bovespa subiu 2,40% e recuperou o patamar dos 64 mil pontos, perdido na semana passada, após a divulgação da "lista de Fachin". Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 64.334 pontos, alta de 2,40%. Os negócios na B3 somaram R$ 10,111 bilhões, inflados pelos R$ 2,786 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.
O Índice Financeiro, que reúne 14 ações do setor bancário, de previdência e seguros, terminou o dia aos 7.166 pontos, em alta de 3,88%. Nesse grupo, o destaque ficou com as ações da B3, que avançaram 5,62%, seguidas por Bradesco PN ( 4,48%) e Itaú Unibanco PN ( 4,47%). Operadores relacionaram a puxada do setor financeiro a um movimento de recuperação, que se baseou na forte alta dos papéis de bancos no exterior.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, a maior valorização foi de Usiminas PNA, que avançou 7,84%. A disparada do papel foi reflexo da notícia de que a empresa teve lucro líquido de R$ 121 milhões no primeiro bimestre do ano. A companhia confirmou os números, com a ressalva de que eles não são definitivos, estando ainda sujeitos à revisão da auditoria externa.
O número positivo aumentou a expectativa dos investidores pelo resultado do primeiro trimestre, marcado para a próxima quinta-feira. Influenciados pelo desempenho de Usiminas, outros papéis do setor siderúrgico também avançaram. CSN ON avançou 3,24% e Gerdau PN ganhou 1,80%.
Contribuiu ainda a virada das ações da Vale nos últimos minutos de negociação. Os papéis vinham operando em baixa devido à queda de 3,54% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês. Ao final do dia, subiram 0,04% (ON) e 0,49% (PNA). A queda do petróleo também não impediu o avanço das ações da Petrobras, que subiram 0,96% (ON) e 1,42% (PN).

Venda de swaps pelo BC faz dólar voltar para R$ 3,10

O dólar teve um dia de queda firme ante o real ontem, motivada principalmente pela indicação do Banco Central (BC) de que deve rolar todo o estoque de swaps cambial que vence em maio. Enquanto isso, no exterior, a moeda norte-americana teve desempenho misto, em meio às idas e vindas nas tensões geopolíticas. Hoje, o foco estará voltado para a apresentação do relatório da Previdência e a ata do Copom.
O dólar à vista no balcão terminou com queda de 1,28%, a R$ 3,1060. O giro registrado na clearing de câmbio da B3 foi de US$ 960,146 milhões.
Na noite de quinta-feira, o Banco Central anunciou que faria ontem leilão de venda de swaps cambiais tradicionais. A autoridade vendeu 16 mil contratos. Se mantiver esse ritmo até o fim do mês, poderá rolar integralmente o estoque de 127.785 contratos (US$ 6,389 bilhões), que vence em 2 de maio, já que tem mais sete dias úteis até o término de abril, desconsiderando a última sessão do mês, quando normalmente o BC não atua para não interferir na definição da Ptax mensal.
Nos últimos meses, o BC vinha rolando apenas parcialmente os swaps, renovando de 40% a 60% dos contratos vincendos. Atualmente, o estoque total está em US$ 17,762 bilhões, após ter superado US$ 100 bilhões no auge do programa.