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Economia

- Publicada em 17 de Abril de 2017 às 10:25

Mercado volta a reduzir estimativa de inflação e de alta do PIB para este ano

Agência Estado
O mercado financeiro reduziu pela sexta semana consecutiva a expectativa para o IPCA em 2017. A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) e divulgada nesta segunda-feira (17) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 caiu de 4,09% para 4,06%. Há um mês, a previsão estava em 4,15%.
O mercado financeiro reduziu pela sexta semana consecutiva a expectativa para o IPCA em 2017. A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) e divulgada nesta segunda-feira (17) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2017 caiu de 4,09% para 4,06%. Há um mês, a previsão estava em 4,15%.
Já a projeção para o IPCA de 2018 recuou de 4,46% para 4,39% na segunda queda seguida Quatro semanas antes, a previsão estava em 4,50%. As projeções de mercado para os dois anos, portanto, indicam expectativa de que a inflação abaixo do centro da meta de 4,50%.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 também cedeu e passou de 4,11% para 4,03%. Para 2018, a estimativa do grupo permaneceu em 4,25%. Quatro semanas atrás, as expectativas desses cinco analistas estavam em 4,20% e 4,30%, respectivamente.
A inflação suavizada para os próximos 12 meses seguiu a expectativa para os preços em 2017 e 2018 e caiu marginalmente, de 4,60% para 4,59% - há um mês, estava em 4,56%.
Para os índices mensais mais próximos, a estimativa para abril de 2017 caiu de 0,31% para 0,29%. Um mês antes estava em 0,43%. Para maio, a previsão de inflação foi na contramão e subiu de 0,41% para 0,43%, ante 0,35% de quatro semanas atrás.
A pesquisa Focus realizada pelo Banco Central (BC) mostrou estabilidade nas projeções para a inflação dos preços administrados em 2017 e a mediana das previsões seguiu em 5,50% pela sexta semana seguida.
Para 2018, a mediana das estimativas para o conjunto dos preços administrados subiu de 4,60% para 4,70%. Quatro semanas atrás, a previsão estava em 4,65%.
A pesquisa Focus revelou, também, nova queda na previsão para o IGP-DI em 2017. A mediana das projeções para o índice em 2017 recuou de 3,57% para 3,43% na 13ª redução consecutiva. Há um mês, a expectativa estava em 4,34%. Para 2018, a projeção caiu de 4,55% para 4,50%. Quatro semanas atrás, esse número estava em 4,61%.
A previsão para o IGP-M em 2017, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, seguiu a mesma tendência e recuou de 3,99% para 3,82%, na sexta queda seguida. Quatro levantamentos antes, a expectativa estava em 4,52%. Para 2018, a previsão para o índice permaneceu em 4,50%, ante 4,60% de um mês atrás.
Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.
Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2017 seguiu em 3,84%. Um mês antes, estava em 4,28%. Para 2018, a projeção do IPC-Fipe permaneceu em 4,50% pela 12ª semana consecutiva.

Alta do PIB de 2017 projetada cai de 0,41% para 0,40%

O mercado financeiro reduziu pela segunda semana consecutiva a previsão para o crescimento da economia neste ano. De acordo com a pesquisa Focus divulgada na manhã desta segunda-feira, 17, pelo Banco Central (BC), a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 caiu de 0,41% para 0,40%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,48%. Para 2018, a estimativa para o crescimento da economia permaneceu em 2,50% pela quarta semana seguida.
Ao contrário da piora da previsão para o conjunto de toda a economia, as projeções para a produção industrial para 2017 subiram de 1,20% para 1,26%. Há um mês, estava em 1,22%. Para 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial também subiu de 2,19% para 2,28%. Quatro semanas antes, essa previsão era de 2,10%.
Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 caiu de 51,50% para 51,40%. Há um mês, estava em 51,65%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus recuaram de 55,00% para 54,85%, ante o patamar de 55% observado quatro semanas antes.
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